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Eduardo Pazuello pede demissão. Troca pode ocorrer nos próximos dias

Alegando problemas de Saúde, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, deve deixar o cargo em breve. Dois cardiologistas são cotados à vaga

atualizado

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Ministro da saúde Eduardo Pazuello no governo bolsonaro
1 de 1 Ministro da saúde Eduardo Pazuello no governo bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Domingo amanhece com uma notícia que tem potencial para gerar grande impacto político nos próximos dias: depois de muitos rumores sobre a queda do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, iniciou-se, de fato, o processo de substituição do general à frente da área atualmente mais nefrálgica da Esplanada, que é responsável pelo enfrentamento direto da pandemia.

Ministro próximo a Bolsonaro confirmou ao Metrópoles o movimento de troca, mas disse que o processo pode levar alguns dias. O representante do primeiro escalão afirmou que Pazuello enfrenta problemas de saúde relacionados à pressão e ao coração e teria chegado a seu limite no governo.

De acordo com informações de integrantes do governo, a pressão para a saída do ministro foi muito forte e se intensificou depois de reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na tarde de sábado (13/3), no Palácio da Alvorada. Após o encontro com Lira, Bolsonaro se dirigiu para o hotel de trânsito dos oficiais, no Setor Militar, onde teria comunicado sua decisão ao ministro, na noite de sábado.

Segundo o jornal O Globo publicou nesta manhã, aliados de Bolsonaro já teriam entrado em contato com dois médicos cardiologista cotados para substituir Pazuello. Seriam eles, Ludhmilla Abrahão Hajjar e Marcelo Queiroga. Ela é professora associada da USP e ele, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

O deputado federal Marcelo Freixo publicou em sua conta no Twitter um post sobre a possível saída de Pazuello:

“Pazuello pediu demissão. Depois de usar o general para fazer o trabalho sujo, Bolsonaro manobra e descarta seu capataz para tentar salvar a própria pele. Pazuello é um incompetente, já vai tarde. Mas ele é um mero executor, o mandante dessa política de morte é Bolsonaro”.

Ministério nega

Embora à tarde o presidente Jair Bolsonaro tivesse se reunido com o nome cotado para substituir Pazuello – o da cardiologista Ludhmila Hajjar –, à noite, o Ministério da Saúde informou que o atual ministro segue no comando da pasta.

“Não estou doente, o presidente não pediu o meu cargo, mas o entregarei assim que o presidente pedir. Sigo como ministro da Saúde no combate ao coronavírus e salvando mais vidas”, afirmou Pazuello, por meio de sua assessoria de imprensa.

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