“É mais humano tomar comprimido em casa”, diz Reguffe sobre PL da quimioterapia oral
O senador Reguffe busca apoio de pares para derrubar veto e obrigar planos de saúde a pagarem tratamento oral de quimioterapia
atualizado
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O senador Reguffe (Podemos-DF) tem ligado diretamente para cada um dos deputados e senadores para pedir apoio na votação que pode derrubar o veto ao projeto de lei que obriga planos de saúde a pagarem tratamento oral de quimioterapia, por meio de comprimidos, para pacientes com câncer.
De autoria do parlamentar brasiliense, o projeto de lei foi aprovado pelo Senado e pela Câmara, mas vetado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
O assunto voltará à discussão parlamentar em 19 de outubro, durante sessão conjunta da Câmara e do Senado. O veto presidencial será derrubado se obter apoio de 41 senadores e 257 deputados.
“Esse é um projeto importantíssimo que vai beneficiar milhares de pacientes com câncer no Brasil inteiro”, disse Reguffe ao Metrópoles. O senador afirmou que o projeto tem apoio de oncologistas e de entidades relacionadas a pacientes com câncer, como o Instituto Vencer o Câncer e o Instituto Oncoguia.
“É muito mais humano a pessoa tomar um comprimido de quimioterapia no conforto da sua casa do que ter que se internar em um hospital para tomar a quimioterapia na veia. Além disso, é mais barato o custo dos comprimidos do que o custo da internação, sem contar ainda possíveis custos extras decorrentes de infecções”, afirmou.
Reguffe visitou a nova redação do Metrópoles, em Brasília, na última quinta-feira (9/10). Durante encontro com jornalistas do portal, no Edifício Varig, o senador defendeu a derrubada do veto.
Jornalista e economista, Reguffe foi eleito senador na Eleição de 2014, com 826 mil votos. Antes, atuou como deputado distrital e federal. Encerrando o penúltimo ano do mandato de senador, Reguffe é cotado como candidato majoritário para as eleições de 2022, mas ainda não há definição sobre qual cargo vai concorrer.