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Dois infectados com a Ômicron no DF tomaram vacina contra Covid-19

Dois casos da nova variante da Covid, a Ômicron, foram confirmados no Distrito Federal. Os homens infectados vieram em voo da África do Sul

atualizado

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Breno Esaki/Agência Saúde DF
frasco de vacina com agulha
1 de 1 frasco de vacina com agulha - Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF

Os dois homens do Distrito Federal infectados com a nova variante da Covid-19, a Ômicron, tomaram três doses de vacina contra o coronavírus, segundo o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do DF (Cievs-DF). Cada um recebeu duas doses da Coronavac e uma da Pfizer.

Ambos estiveram na África do Sul e chegaram ao Brasil em um voo que desembarcou em Guarulhos, São Paulo, no dia 27 de novembro. Posteriormente, eles vieram para Brasília.

Saiba mais sobre as variantes da Covid-19:

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Surgiram inúmeras variantes do vírus, mas a OMS considera quatro como sendo de "preocupação"
Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas
Ela é mais transmissível do que o vírus original, e foi responsável por uma alta nos casos em vários países
Cerca de 73% dos pacientes que tiveram Covid-19 apresentam sintomas nos meses seguintes à infecção, segundo a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos
A versão Beta não apresenta alta transmissibilidade, mas é a mais eficiente em driblar as defesas do corpo
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Com o passar dos meses, o coronavírus sofreu mutações para continuar infectando as pessoas

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Surgiram inúmeras variantes do vírus, mas a OMS considera quatro como sendo de "preocupação"

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

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Ela é mais transmissível do que o vírus original, e foi responsável por uma alta nos casos em vários países

Freepik/Reprodução
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Cerca de 73% dos pacientes que tiveram Covid-19 apresentam sintomas nos meses seguintes à infecção, segundo a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos

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A versão Beta não apresenta alta transmissibilidade, mas é a mais eficiente em driblar as defesas do corpo

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A variante Gama é a brasileira, conhecida anteriormente como P.1

Andriy Onufriyenko/GettyImages
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Ela também é mais transmissível, mas não é responsável por quadros mais graves da infecção

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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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As vacinas disponíveis até o momento funcionam contra a maioria das variantes, ainda que não tenham 100% de eficácia contra elas

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A variante Ômicron foi identificada pela primeira vez na África do Sul, e tem mais de 50 mutações, sendo 32 na proteína spike

NIAID/RML
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A OMS ainda não sabe se a nova cepa é mais transmissível do que as outras variantes, ou se as mutações afetam a letalidade

CDC/Unsplash

Os dois homens têm entre 40 e 49 anos. Um está com sintomas leves e o outro, assintomático. Ambos estão em isolamento domiciliar desde que chegaram em Brasília.

Devo me vacinar caso imunizantes não protejam contra a Ômicron?

Infectados com a Ômicron no DF: sintoma leve e assintomático

Um dos passageiros realizou teste para Covid-19 no dia 29 de novembro, no Laboratório Central de Saúde Pública do DF (Lacen-DF), e confirmou o diagnóstico. O outro fez o exame na quarta-feira (1º/12), também com resultado positivo.

O Cievs-DF disse que obteve, por meio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do CIEVS Nacional, a relação de tripulantes do voo internacional. Somente esses dois passageiros desembarcaram em Brasília. “Contactantes próximos dos pacientes que estavam no voo de Guarulhos para Brasília também estão sendo monitorados”, afirmou.

Vacine-se

Especialistas indicam que as vacinas evitam casos mais graves e, portanto, é essencial que a população esteja imunizada.

A vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Isabella Ballalai, acredita que, mesmo que fique comprovado que a nova variante reduz a proteção das pessoas vacinadas contra a infecção, é provável que seja mantida uma eficácia em relação a casos graves, hospitalizações e mortes, baseada na proteção geral das vacinas. É fundamental que a população garanta o esquema vacinal completo para diminuir os riscos.

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