Distrital diz ser alvo de fake news após votação sobre CPI da Saúde
Vianna se referiu à publicação do PSB que colocou uma foto dele junto a deputados que se posicionaram contra a urgência da CPI
atualizado
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O deputado distrital Jorge Vianna (PSD) foi alvo de crítica após assinar o requerimento para criação da CPI da Saúde e, em seguida, votar contra a urgência para instalação da comissão parlamentar de inquérito. À coluna Vianna afirmou que, no segundo caso, se posicionou como líder do bloco União Democrática porque a maioria dos integrantes era contra passar a CPI da Saúde na frente das outras apresentadas em datas anteriores.
Vianna disse que é a favor da instalação da CPI e, assim, teria votado caso a deliberação fosse nominal e não por bloco. “O problema foi que a oposição pediu para a votação ser por líderes. Como sou líder do meu bloco, tive que acatar e ser o porta-voz da maioria, que decidiu que a CPI da Saúde não passaria na frente”, explicou.
O parlamentar, que é enfermeiro do Samu, enfatizou que não é contra a CPI e que é o deputado líder de destinação de emendas para a saúde pública. “O governo sabe que a saúde comigo é inegociável. Já foram mais de R$ 74 milhões que enviei para a saúde nos últimos anos. Isso me faz, sim, um deputado da saúde. Sou profissional de enfermagem”, destacou.
Alvo de fake news
O parlamentar afirmou ter sido alvo de fake news, referindo-se à publicação do PSB que colocou a foto dele junto aos demais líderes que votaram contra a urgência da CPI.
“O fato de eu ser líder e ser democrático, ou seja, de falar em nome de todos, não me faz ser contra a CPI. Isso é fake news”, afirmou.
O presidente do PSB, Rodrigo Dias, afirma que “não há qualquer disseminação de Fake News”. “O PSB-DF apenas divulgou os líderes que votaram contra a urgência da CPI da Saúde. O deputado Jorge Vianna, como líder do bloco PSD/Republicanos e União Brasil, votou ‘sim’ contra a urgência da CPI. Esse é um fato público e de amplo conhecimento”, disse.
O bloco do qual Vianna é líder, o União Democrática, é formado por Eduardo Pedrosa (União), Rogério Morro da Cruz (PRD), Robério Negreiros (PSD) e Martins Machado (Republicanos). Além deste grupo, votaram contra a urgência da CPI da saúde os blocos do PL, MDB, PP e Avante.
Os blocos do PT, PSol, PSB e Cidadania foram a favor da instalação urgente da comissão para investigar falhas na saúde pública do DF.