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Disputa entre Lula e Bolsonaro provoca troca-troca no cenário do DF

Metade dos deputados federais e dois dos três senadores eleitos por Brasília estão mudando de sigla para as eleições deste ano

atualizado

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1 de 1 arte-troca-troca-partido - Foto: Arte Metrópoles

Diante da polarização política que se intensifica para as eleições deste ano, políticos da esquerda e direita no DF já protagonizam um troca-troca de partidos. Segundo levantamento feito pelo Metrópoles, metade dos deputados federais e dois dos três senadores que representam a capital no Congresso Nacional avaliam mudar ou já acertaram mudança de partido em 2022. Na Câmara Legislativa (CLDF), as mudanças ocorrem em menor número.

O mês de março é decisivo na escolha de legendas, principalmente para deputados federais e distritais, por se tratar da chamada “janela partidária”. Este é o momento, que começa no dia 3 e termina em 1° de abril, em que eleitos com votos proporcionais podem trocar de legenda sem sofrer perda de mandato.

Por esse motivo, quatro dos oito deputados na Câmara Federal já anunciaram mudanças. A única que tem destino certo é Bia Kicis, que estará no PL junto a Jair Bolsonaro. Enquanto isso, Luis Miranda, Professor Israel e Paula Belmonte ainda avaliam opções.

Já entre os senadores eleitos pelo DF, que podem trocar de partido a qualquer momento, o início do ano não deixa de ser menos movimentado. Leila Barros segue para sua terceira legenda desde que eleita, desta vez para o PDT, e Reguffe deve sair do Podemos, onde estava desde 2021.

Vale lembrar que a reportagem considerou apenas os parlamentares titulares do cargo, não os suplentes.

Na CLDF, o número de mudanças até o momento é proporcionalmente menor, mas não menos significativo. Dos 24 parlamentares distritais, quatro já saíram ou vão sair de suas siglas e outros três afirmam que analisam propostas de algumas legendas.

Leandro Grass e Roosevelt Vilela foram os primeiros a realizarem movimentações e já confirmaram as trocas. O primeiro se mudou para o PV no intuito de concorrer ao GDF enquanto que o segundo saiu do PSB direto para o PL, com direito a fotos com o presidente da República, Jair Bolsonaro.

Reginaldo Sardinha e Iolando Almeida também já falam abertamente na troca, mas ainda avaliam para onde vão.

Entre aqueles que podem perder membros, o PDT é o principal afetado. Tanto Reginaldo Veras quanto Cláudio Abrantes têm propostas e podem deixar a sigla. Abrantes, inclusive, foi procurado pelo MDB, partido do governador Ibaneis Rocha.

Na tentativa de conseguir segurar os parlamentares, um almoço entre lideranças da legenda, como Joe Valle e Wasny de Roure, ocorreu.

Jaqueline Silva, do PTB, é outra que sonda outras siglas para concorrer à reeleição.

Procurada, a assessoria do político Fernando Fernandes informou que ele não comentará o assunto. Por esse motivo que o nome do distrital não aparece na tabela.

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