Diretor do IDP, Francisco Mendes integrará Comitê Disciplinar da Fifa
Francisco Mendes é filho do ministro do STF Gilmar Mendes. É a primeira vez que o Brasil tem representante no Comitê Disciplinar da Fifa
atualizado
Compartilhar notícia
Professor e diretor acadêmico do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), Francisco Mendes foi indicado para integrar o Comitê Disciplinar da Fifa. O prazo do mandato é de quatro anos, podendo ser renovado. É a primeira vez que o Brasil tem um representante no órgão, considerado uma das instâncias mais importantes do futebol.
Doutor pela Universidade Humboldt de Berlim, Francisco Mendes é consultor legislativo concursado do Senado Federal e foi professor voluntário de direito desportivo na UnB, onde orientou trabalhos e pesquisas sobre o tema. Ele é filho do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.
A escolha de Francisco Mendes ocorreu durante o 71º Congresso do Comitê Disciplinar da Fifa, ocorrido na última sexta-feira (21/5).
Fair play
O Comitê Disciplinar da Fifa tem a finalidade de proteger a integridade do futebol e de promover o fair play. É o órgão responsável por julgar casos relacionados ao uso de doping, à manipulação de resultados e ao comportamento inadequado em estádios, como manifestações racistas ou discriminatórias.
O órgão também tem a função de assegurar que as decisões dos outros comitês da Fifa sejam cumpridas. No ano passado, foi uma orientação do Comitê Disciplinar que determinou a perda de seis pontos do Cruzeiro na disputa da Série B do Brasileirão.
A indicação de Francisco Mendes foi comemorada por integrantes da comunidade jurídica. “É uma ótima notícia para o Brasil. Francisco é um quadro extremamente preparado e desempenhará com excelência a nova função”, disse o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz.
Para Guilherme Caputo, ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e Presidente da Academia Nacional de Direito Desportivo, “a indicação coroa uma trajetória de excelência e deve ser celebrada pela relevância que é ter um membro brasileiro no Comitê Disciplinar da Fifa”.