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DF: vacinação contra dengue deve ser ampliada para crianças de 12 anos

O GDF diz que há uma baixa procura pela vacina contra dengue, disponível para crianças de 10 e 11 anos

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Foto colorida de vacinação contra a dengue em Brasília - Metrópoles vacinas
1 de 1 Foto colorida de vacinação contra a dengue em Brasília - Metrópoles vacinas - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, disse que estuda ampliar a vacinação contra a dengue para crianças de 12 anos. Neste sábado (2/3), na oitava edição do Dia D de Combate à Dengue, durante o programa GDF Mais Perto do Cidadão, Lucilene disse que a decisão sobre o público da imunização será tomada até o fim da próxima semana.

Atualmente, apenas crianças de 10 e 11 anos podem receber o imunizante. Ocorre que, segundo o Governo do Distrito Federal (GDF), há uma baixa procura pela vacinação. Das 71 mil doses recebidas, apenas 24 mil foram aplicadas em 22 dias. Ou seja, há 47 mil doses da vacina Qdenga disponíveis na rede pública da capital do país.

Segundo a secretária de Saúde, o DF tem 35 mil adolescentes de 12 anos, público que poderia ser atendido com as doses em estoque. “Tenho percebido diminuição da procura e se houver permanência, a gente pode passar [a vacinação] para 12 anos, não mais que 12 anos, a princípio, pela quantidade de doses”, disse. Veja:

Dengue: o que você precisa saber sobre a doença

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses 
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte

Joao Paulo Burini/Getty Images
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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias

Joao Paulo Burini/ Getty Images
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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos

Joao Paulo Burini/ Getty Images
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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes

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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos

Guido Mieth/ Getty Images
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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte

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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue

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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão

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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada

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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas

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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas

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O Distrito Federal está em estado de emergência desde janeiro em razão da epidemia de dengue.

A capital do país registrou, até esta sexta-feira (1°/3), 77 mortes por dengue em 2024, segundo o Ministério da Saúde. Outros 60 óbitos estão sob investigação.

Ainda de acordo com o painel do Ministério da Saúde, o DF teve 102,7 mil casos de dengue no ano, até o momento.

A vice-governadora do DF, Celina Leão (PP), disse que o DF recolheu mais de 200 toneladas de lixo descartado em local irregular em Ceilândia, região que concentra maior número de casos de dengue. Celina afirmou que, “infelizmente, ainda há falta de percepção da população da gravidade do que nós estamos passando”.

Durante a oitava edição do Dia D de Combate à Dengue, neste sábado (2/3), a vice-governadora disse que a cidade tinha recebido mutirão de limpeza na semana passada e, nesta semana, teve que ser limpa novamente.

“O sentimento do governo é como se a gente estivesse enxugando gelo. Há recurso público investido para isso, contratação de caminhões. A população precisa se comprometer e não fazer descarte irregular”, enfatizou.

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