DF: três consórcios se classificam para assumir gestão da Rodoviária
Consórcio vencedor assumirá gestão do terminal por 20 anos e deverá investir aproximadamente R$ 119,7 milhões para modernizar rodoviária
atualizado
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Três consórcios inscritos para a concorrência nacional que definirá a futura concessionária da Rodoviária do Plano Piloto se classificaram para a próxima fase do processo de privatização do terminal.
O resultado foi publicado pela Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob), nessa segunda-feira (27/5). Os detalhes constam no site oficial do projeto de concessão da estrutura à iniciativa privada.
Confira os consórcios classificados e as empresas que os compõem:
- Consórcio Urbanístico Plano Piloto (Construtora Artec S/A, Central Engenharia e Construtora Ltda. e Belavia Comércio e Contruções Ltda.);
- Consórico Rodoplano (Conata Engenharia Ltda., Ifracon Engenharia e Comércio Ltda., RMG Construções e Empreendimentos Ltda., Petruska Participações Ltda. e KTM-Administração e Engenharia Ltda.);e
- Consórcio Catedral (RZK Empreendimentos Imobiliários Ltda. e Atlântica Construções, Comércio e Serviço Ltda.).
O Governo do Distrito Federal (GDF) recebeu propostas de quatro consórcios. Um deles, porém, acabou desclassificado para a próxima fase. Trata-se do Consórcio Mantiqueira, formado pelas empresas Cotema Construtora e Administradora Mantiqueira Ltda. e Construtora Faria Lima Ltda.
A proposta vencedora será divulgada nos próximos dias. O consórcio selecionado terá a concessão da Rodoviária do Plano Piloto por 20 anos e deverá investir cerca de R$ 119,7 milhões na modernização do terminal.
A escolha final será com base na maior oferta de valor de outorga anual. Além de cumprir as exigências do edital, a concorrente deve apresentar proposta econômica que não seja inferior a 4,3% da receita bruta com as atividades da rodoviária.
Privatização
Após a divulgação do resultado da licitação, a concessionária que vencer a concorrência será convocada para, em até 30 dias, cumprir as formalidades necessárias à assinatura do contrato.
O consórcio que assumir a gestão e a exploração do terminal deverá fazer a recuperação do complexo e modernizar a rodoviária, bem como ficar responsável pela operação, manutenção e conservação do espaço.
A área a ser concedida inclui os estacionamentos da plataforma superior da rodoviária e aqueles dos setores de Diversões Norte e Sul (SDN e SDS).
A concessionária ainda terá de executar os investimentos previstos em seis anos, e o cronograma do projeto prevê que a recuperação da estrutura seja concluída em até quatro anos, com investimentos de R$ 54,9 milhões.
Nos primeiros três anos, deverão ser aplicados mais R$ 57,7 milhões na reforma do terminal. E as ações para recuperação da infraestrutura dos estacionamentos e adoção de um novo sistema operacional deverão sair a R$ 7 milhões, com prazo de dois anos para execução.