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DF: Saúde manda remarcar cirurgias eletivas para liberar leitos Covid

A determinação da Secretaria de Saúde é para realização de cirurgias eletivas prioritárias. A ocupação dos leitos de UTI Covid chegou a 100%

atualizado

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Leitos
1 de 1 Leitos - Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal determinou a remarcação de cirurgias eletivas não prioritárias a fim de liberar mais leitos para pacientes com Covid-19 nos hospitais públicos. A ocupação de leitos de UTI Covid chegou a 100% na manhã desta terça-feira (25/1).

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Na segunda-feira (24/1), a pasta emitiu uma circular interna determinando a reorganização dos mapas cirúrgicos em todos os hospitais, de forma que os esforços sejam concentrados na realização de cirurgias eletivas prioritárias, nos próximos 20 dias.

Saiba mais sobre as variantes da Covid-19:

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas
Ela é mais transmissível do que o vírus original, e foi responsável por uma alta nos casos em vários países
Cerca de 73% dos pacientes que tiveram Covid-19 apresentam sintomas nos meses seguintes à infecção, segundo a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos
A versão Beta não apresenta alta transmissibilidade, mas é a mais eficiente em driblar as defesas do corpo
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Com o passar dos meses, o coronavírus sofreu mutações para continuar infectando as pessoas

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Surgiram inúmeras variantes do vírus, mas a OMS considera quatro como sendo de "preocupação"

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

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Ela é mais transmissível do que o vírus original, e foi responsável por uma alta nos casos em vários países

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Cerca de 73% dos pacientes que tiveram Covid-19 apresentam sintomas nos meses seguintes à infecção, segundo a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos

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A versão Beta não apresenta alta transmissibilidade, mas é a mais eficiente em driblar as defesas do corpo

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A variante Gama é a brasileira, conhecida anteriormente como P.1

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Ela também é mais transmissível, mas não é responsável por quadros mais graves da infecção

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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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As vacinas disponíveis até o momento funcionam contra a maioria das variantes, ainda que não tenham 100% de eficácia contra elas

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A variante Ômicron foi identificada pela primeira vez na África do Sul, e tem mais de 50 mutações, sendo 32 na proteína spike

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A OMS ainda não sabe se a nova cepa é mais transmissível do que as outras variantes, ou se as mutações afetam a letalidade

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Desta forma, conforme a orientação da Secretaria de Saúde, os chefes dos hospitais devem contingenciar as cirurgias eletivas, “vocacionando seus centros cirúrgicos a fim de manter cirurgias essenciais”.

Segundo o documento, deve ser priorizada a manutenção dos seguintes procedimentos: cirurgias oncológicas, transplantes de órgãos de tecidos e de células, cirurgias cardíacas, cirurgias malmológicas, cirurgias ortopédicas (segundo criticidade) e demais cirurgias judicializadas”. As cirurgias de urgência e emergência também devem ser mantidas.

As medidas foram tomadas após reunião de emergência do secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, com os assessores do alto escalão da pasta. Para as ações emergenciais, a Saúde considerou “a exponencial transmissibilidade e contaminação com a variante Ômicron; o impacto na redução da força de trabalho das equipes assistenciais; aumento na procura por atendimentos e consequente crescimento da necessidade de leitos, principalmente de enfermaria”.

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A Secretaria de Saúde também determinou a conversão do Hospital Regional de Samambaia para atendimento exclusivo de pacientes com Covid-19, mantendo apenas a maternidade em funcionamento normal.

No Hospital Regional da Asa Norte (Hran), os andares devem ser convertidos para enfermaria Covid, com 52 leitos totais para esta finalidade.

Sobre os servidores, a pasta determinou a alocação temporária de especialistas médicos da atenção secundária (exceto psiquiatras e clínicos que atuem em CAPS) para auxiliar as equipes hospitalares no atendimento de pessoas diagnosticadas com coronavírus.

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