DF registrou 57 mil casos ativos de Covid na 3ª onda; aumento de 256%
Informação foi dada pelo chefe da Casa Civil nesta terça. Na 2ª onda da pandemia no DF, o máximo de infecções ativas registradas foi 16 mil
atualizado
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O Distrito Federal chegou a registrar 57 mil casos ativos de Covid-19 nesta terceira onda da pandemia, o que representa aumento de 256% em relação ao maior número de infecções ativas na segunda onda. A informação foi dada pelo secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (22/2), no Palácio do Buriti.
De acordo com ele, há atualmente na capital 22 mil casos ativos da doença, o que ainda é maior do que o mais alto número registrado no início do ano passado, de 16 mil infecções ativas.
“Na segunda onda, tivemos 16 mil casos ativos e a RT (taxa de transmissão) chegou a 1,42. Nesta atual onda, a RT chegou a 2,61 e a gente chegou a ter 57 mil casos ativos de Covid no Distrito Federal. Hoje, estamos com 22 mil casos ativos, uma queda muito significativa. O número de casos vem caindo, os leitos estão sendo abertos. Mas, como o governador disse ontem, ainda não é o momento para flexibilização”, disse Gustavo Rocha.
Taxa de transmissão da Covid no DF cai para 0,87, menor número do ano
Na coletiva de imprensa que ocorre nesta tarde, representantes do GDF divulgam informações sobre a fiscalização a ser realizada durante o feriado de Carnaval.
“Ainda há pressão muito forte no sistema de saúde, as UTIs estão com percentual muito elevado de ocupação. Por essa razão, não é o momento de fazer flexibilizações, principalmente em período de festa”, afirmou o chefe da Casa Civil.
Ibaneis descarta flexibilizações no momento
O governador Ibaneis Rocha (MDB) descartou qualquer flexibilização dos protocolos sanitários contra Covid-19 no Carnaval, mesmo após a queda na taxa de transmissão. Além disso, o chefe do Executivo local planeja intensificar a fiscalização contra festas clandestinas durante o feriado prolongado.
O titular do Palácio do Buriti divulgou o posicionamento na segunda-feira (21/2), após a entrega da ampliação de Centro Interescolar de Línguas (CIL) no Riacho Fundo 1 e da inauguração de outra unidade no Riacho Fundo 2.
Ibaneis considera que o número de mortos e a pressão na rede pública de saúde para o tratamento de pacientes continuam elevados. “Ainda é muito cedo para a gente tratar disso. Estamos com um número muito alto de internações, em que pese a taxa (de transmissão) esteja reduzindo e se mantendo”, comentou.
Segundo o governador, os órgãos de controle deverão intensificar as ações de fiscalização contra as festas clandestinas. “A fiscalização é constante. A gente tem tentado manter o máximo possível. E a gente vai incrementar nesses dias de Carnaval. Para que a gente possa ter tranquilidade. E que a gente não tenha uma elevação nos números da Covid”, assinalou.