1 de 1 Imagem mostra mão espalmada com x em vermelho - Metrópoles
- Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasil
O Distrito Federal registrou queda de crimes contra a vida no primeiro semestre de 2022. Balanço elaborado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) mostra que a capital federal teve 142 casos de homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte.
O quantitativo de crimes violentos letais intencionais (CVLIs) – nos quais se enquadram homicídio, latrocínio e lesões corporais seguidas de morte – representa uma redução de 24,1% em relação ao mesmo período de 2021, quando houve 187 casos.
Especificamente sobre os homicídios, o primeiro semestre de 2022 teve o menor número, com 131 vítimas, em mais de duas décadas. Antes, o menor número havia sido computado em 2000, com 293 casos.
Os casos de feminicídio também caíram na capital federal. No primeiro semestre deste ano, foram registradas oito mortes motivadas pelo gênero. De janeiro a junho de 2021, 16 mulheres foram mortas.
Violência contra a mulher: identifique e saiba como denunciar
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A violência contra a mulher é qualquer ação ou conduta que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico a ela, tanto no âmbito público como no privado
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Esse tipo de agressão pode ocorrer de diferentes formas: física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral
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A violência psicológica caracteriza-se por qualquer conduta que cause dano emocional, como chantagem, insulto ou humilhação
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Já a violência sexual é aquela em que a vítima é obrigada a manter ou presenciar relação sexual não consensual. O impedimento de uso de métodos contraceptivos e imposição de aborto, matrimônio ou prostituição também são violências desse tipo
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A violência patrimonial diz respeito à retenção, subtração, destruição parcial ou total dos bens ou recursos da mulher. Acusação de traição, invasão de propriedade e xingamentos são exemplos de violência moral
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A violência pode ocorrer no âmbito doméstico, familiar e em qualquer relação íntima de afeto. Toda mulher que seja vítima de agressão deve ser protegida pela lei
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Segundo a Secretaria da Mulher, a cada 2 segundos uma mulher é vítima de violência no Brasil. A pasta orienta que ameaças, violência, abuso sexual e confinamento devem ser denunciados
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A denúncia de violência contra a mulher pode ser feita pelo 190 da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), na Central de Atendimento da Mulher pelo 180 ou na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), que funciona 24 horas
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O aplicativo Proteja-se também é um meio de denúncia. Nele, a pessoa poderá ser atendida por meio de um chat ou em libras. É possível incluir fotos e vídeos à denúncia
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A Campanha Sinal Vermelho é outra forma de denunciar uma situação de violência sem precisar usar palavras. A vítima pode ir a uma farmácia ou supermercado participante da ação e mostrar um X vermelho desenhado em uma das suas mãos ou em um papel
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Representantes ou entidades representativas de farmácias, condomínios, supermercados e hotéis em todo DF que quiserem aderir à campanha devem enviar um e-mail para sinalvermelho@mulher.df.gov.br
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Os centros especializados de Atendimento às Mulheres (Ceams) oferecem acolhimento e acompanhamento multidisciplinar. Os serviços podem ser solicitados por meio de cadastro no Agenda DF
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Homem que jogou água fervente na própria irmã é preso em Manaus
Agência Brasília
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A campanha Mulher, Você não Está Só foi criada para atendimento, acolhimento e proteção às mulheres em situação de violência que pode ter sido consequência, ou simplesmente agravada, pelo isolamento resultante da pandemia. Basta ligar para 61 994-150-635
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O secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo, disse que houve intensificação das ações para o enfrentamento da violência doméstica. Danilo afirmou que o objetivo é acabar com crimes desta natureza.
“Tivemos ações coordenadas entre as diversas pastas de governos relacionadas ao tema, com as forças de segurança e com a sociedade civil, por meio dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs), além de palestras e oficinas educativas voltadas a diversos públicos”, afirmou.
Embora os crimes contra a vida tenham diminuído, a capital federal registrou o movimento contrário em relação a dois delitos que envolvem patrimônio.
Houve aumento de 27,5% dos casos de furtos em veículo, quando criminosos levam objetos de carros estacionados, como estepes, mochilas, computadores e roupas. No primeiro semestre de 2021, foram denunciados 3.101 situações envolvendo o crime, enquanto no mesmo período deste ano o número registrado foi de 3.955.
Roubos dentro de ônibus e metrô subiram 36,3% no primeiro semestre deste ano em comparação com os seis primeiros meses de 2021. Ocorreram 314 casos no ano passado e 428 neste ano.