Desenrola Brasil: Brasília ficou em 4º lugar com renegociações no país
Distrito Federal teve mais de 65 mil operações de renegociação na Faixa 1. Total de débitos em aberto caiu de R$ 332 mi para R$ 48 mi
atualizado
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Após o encerramento do programa Desenrola Brasil, em 20 de maio, a população do Distrito Federal teve 127.325 contratos revistos por meio da iniciativa e ficou em 13º lugar no país com maior número de negociações na Faixa 1.
Desde o lançamento do Desenrola Brasil, em julho de 2023, o DF registrou 65.172 negociações nessa modalidade, protocoladas por mais de 57.376 pessoas. O total de dívidas revistas chegou a R$ 332,7 milhões, segundo dados do governo federal – sem incluir números de canais parceiros, como o Serasa.
Com os descontos oferecidos, o valor dos débitos caiu para R$ 48 milhões, dos quais R$ 8 milhões foram pagos à vista. Entre os municípios, Brasília ficou em quarto lugar com maior número de contratos (126.039) e quantias negociados (R$ 47,7 milhões).
Nos três primeiros lugares ficaram São Paulo (446.221/R$ 163,57 milhões); Rio de Janeiro (256.222/R$ 83,95 milhões); e Manaus (126.039/R$ 50,42 milhões), respectivamente.
Faixas 1 e 2
O Desenrola Brasil teve mais de 15 milhões de participantes e renegociou mais de R$ 53 bilhões em dívidas.
O programa começou com a retirada automática de 10 milhões de registros de dívidas pelos principais bancos do país. Pessoas com débitos de até R$ 100 tiveram os nomes removidos de cadastros de inadimplentes. A medido abarcou R$ 1 bilhão em dívidas.
A Faixa 1 contemplou pessoas com renda de até dois salários mínimos (R$ 2.824) ou inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). O programa valeu para passivos contraídos entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022, no valor de máximo de R$ 20 mil.
Por contemplar o público prioritário, a Faixa 1 foi prorrogada duas vezes. A segunda – que valeu para dívidas bancárias firmadas entre bancos credores e pessoas com renda mensal de até R$ 20 mil – terminou no fim de dezembro. A modalidade alcançou três milhões de pessoas e negociou R$ 26,5 bilhões.