Desembargador Flávio Rostirola, do TJDFT, morre aos 67 anos
Magistrado lutava contra um câncer e faleceu nesta sexta-feira (15/3), em Porto Alegre
atualizado
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O desembargador Flávio Renato Jaquet Rostirola, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), morreu por volta das 21h15 desta sexta-feira (15/3), aos 67 anos. Ele estava internado no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, e não resistiu às complicações decorrentes de um tumor na cabeça. Nos últimos dois anos, Rostirola havia se submetido a quatro cirurgias.
Ele integrava a 3ª Turma Cível e a 1ª Câmara Cível do TJDFT. O desembargador Diaulas Ribeiro vai como representante da Associação dos Magistrados do DF (Amagis) na despedida ao colega, no fim da tarde deste sábado (16), no Crematório Metropolitano de Porto Alegre.
Nascido na capital gaúcha, Rostirola foi nomeado desembargador do TJDFT em vaga destinada à advocacia em 30 de março de 2005. Ele atuou como conselheiro da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF), entre 1991 e 2002, e como conselheiro federal suplente da OAB entre 2004 e 2006.
Antes de ingressar na Corte, Rostirola, que era advogado especializado em seguradoras, teve destacada atuação acadêmica: foi professor de direito civil e chefe do Departamento de Ciências Jurídicas da Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal (AEUDF), de 1991 a 1993 e de 1995 a 1997.
O magistrado, fã de futebol e torcedor do Internacional, era divorciado e deixa duas filhas, Fernanda Capaverde Rostirola e Juliana Capaverde Rostirola, além de dois netos.
Um de seus grandes amigos no TJDFT, o desembargador Diaulas Ribeiro lamentou a perda de Rostirola, a quem conhecia havia mais de 30 anos. “Ele teve carreira muito profícua tanto na academia quanto no Judiciário. Era um gaúcho muito boa-praça. Dele, vou levar as melhores lembranças”, disse.
Governador
O governador Ibaneis Rocha (MDB) decretou luto oficial por três dias pela morte do magistrado. Ao comentar o falecimento, o chefe do Executivo destacou a convivência que eles tiveram como conselheiros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
“Gostava muito dele. Fomos eleitos conselheiros na chapa que elegeu Estefania Viveiros para presidente da OAB e eu tive o prazer de votar no nome dele como indicado da ordem à lista sêxtupla. Era um grande cidadão que Deus colheu ainda muito jovem. A advocacia, o TJDFT e Brasília perdem muito.”