Deputados tentam intermediar fim da greve dos professores do DF
Apesar de decisão judicial determinar retorno imediato dos professores às salas de aula, a greve da categoria chega ao quinto dia
atualizado
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O presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Wellington Luiz (MDB), e o presidente da Comissão de Educação da Casa, Gabriel Magno (PT), tentarão negociar o fim da greve dos professores, que dura cinco dias.
Os deputados distritais marcaram para as 15h desta segunda-feira (8/5) uma reunião com a diretoria do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF). Eles querem “discutir soluções para a greve da categoria” e “buscar a intermediação das negociações” entre os educadores e o Governo do Distrito Federal (GDF).
Nesta segunda-feira (8/5), o governador Ibaneis Rocha (MDB) declarou que a greve “não faz o menor sentido”. Para o emedebista, a negociação com o Sinpro-DF — que reivindica melhores condições salariais e no ambiente de trabalho, além de reestruturação da carreira de magistério público e incorporação de gratificação — só será retomada após o fim da paralisação.
“Todas as portas estiveram abertas. Eles foram recebidos várias vezes pelo secretário [de Planejamento, Orçamento e Administração] Ney Ferraz e pelo secretário Gustavo [do Vale Rocha, da Casa Civil]. As negociações estavam em pleno andamento e continuarão a partir do momento em que o sindicato sair dessa radicalização, colocar os alunos novamente nas salas de aula e reconhecer que está causando um grande prejuízo à sociedade do Distrito Federal”, ressaltou Ibaneis.
Apesar de uma decisão judicial determinar o fim da greve e o retorno imediato dos professores às salas de aula, a paralisação foi mantida.
O desembargador Roberto Freitas Filho, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), mandou o Sinpro-DF interromper o movimento grevista, sob pena de multa diária de R$ 300 mil.