Delegado Adriano Valente assume Secretaria Executiva do DF Legal
O DF Legal criou a Secretaria Executiva de Inteligência e Compliance e nomeou o delegado Adriano Valente para a chefia
atualizado
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A Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) criou a Secretaria Executiva de Inteligência e Compliance. O delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Adriano Valente assumiu o cargo de secretário executivo nesta semana.
Segundo a Secretaria DF Legal, a nova estrutura foi criada para deixar a pasta mais sintonizada com a Secretaria de Segurança Pública e com as forças de segurança.
Apenas policiais trabalham na secretaria executiva, que tem como missão realizar o planejamento de ações de contrainteligência do DF Legal e a regulação de boas práticas na capital da República.
Na PCDF, Valente chefiou a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) e a Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF). Em 2020, sob a coordenação do delegado, foi deflagrada a Operação Hórus, que prendeu dezenas de grileiros e milicianos no Sol Nascente.
Agora na Secretaria DF Legal, Valente disse que o trabalho começará de forma imediata e uma das missões será realizar um raio-x de todas as regiões do DF e fazer ações fiscais em cada uma delas.
Já na parte de compliance, segundo Valente, a prioridade será o reforço dos princípios. Os valores de integridade pública serão repassados, por exemplo, para os 100 novos funcionários da pasta que estão em fase final de treinamento para monitorar o DF in loco.
“Nossa prioridade aqui será uma otimização de protocolos. Estamos já reforçando o código de ética e vamos fortalecer o controle da rotina”, disse o secretário executivo.
O secretário de Proteção da Ordem Urbanística, Cristiano Mangueira, disse que a nova estrutura vai “contribuir para maior segurança jurídica, transparência e irá estimular ainda mais as boas práticas por aqui”.
Segundo Mangueira, o objetivo do compliance na Secretaria DF Legal é aumentar ainda mais a vigilância para evitar casos de corrupção”.
Em 2022, a pasta descobriu que um auditor da ativa e um aposentado recebiam vantagens indevidas com a falsa promessa de não fiscalizar imóveis e pessoas, não emitir autorizações, reduzir débitos, taxas e cancelar autuações. Eles foram presos e alvos de um processo disciplinar interno.