metropoles.com

Defesa do coronel Naime, preso há 6 meses pelo 8/1, pede a revogação da prisão

Os advogados do coronel da PMDF alegam que “não há qualquer elemento de prova que indique a participação de Naime” nos atos antidemocráticos

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Vinícius Schmidt/Metrópoles
CPMI do 8 de Janeiro ouve o coronel Jorge Eduardo Naime, ex-chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal 3
1 de 1 CPMI do 8 de Janeiro ouve o coronel Jorge Eduardo Naime, ex-chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal 3 - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A defesa do coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Jorge Eduardo Naime pediu novamente, nesta sexta-feira (4/8), a revogação da prisão do PM, que dura seis meses.

Naime foi preso em 7 de fevereiro por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, no âmbito da investigação sobre responsabilidade de autoridades nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.

A defesa do policial militar ressaltou que ele estava de licença à época da invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, e sequer participou da reunião estratégica antes do ato.

“Passados seis meses da prisão, não há qualquer elemento de prova que indique a participação de Naime, muito menos que dê razão à continuidade da segregação. A esta altura, certamente as investigações estão maduras o suficiente para viabilizar a soltura”, afirmaram os advogados Gustavo Mascarenhas, Vinicius Mascarenhas e Clara Gabriela Mascarenhas.

Segundo a defesa do coronel, “o prolongamento da prisão provisória implica em constrangimento ilegal, considerado o excesso de prazo”. “Até o momento, sequer houve o oferecimento da denúncia”, pontuou.

Substituído

Naime foi detido em 7 de fevereiro, por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes, na 5ª fase da Operação Lesa Pátria.

O coronel era chefe do Departamento de Operações (DOP) da PMDF, mas estava de folga em 8 de janeiro e foi substituído dias antes pelo coronel Paulo José Ferreira.

No dia dos atos antidemocráticos, Naime chegou a ir à Esplanada dos Ministérios, prendeu manifestantes e foi ferido por rojão.

Ao negar pedido anterior para liberdade do coronel, em 19 de maio, Moraes disse que, sobre o fato de Naime estar em “licença-recompensa” no dia 8 de janeiro, “nada se pode concluir por ora, eis que não esclarecidas as razões para ter usufruído da benesse em momento tão delicado”.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?