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Defesa de ex-comandante da PMDF pede revogação de prisão novamente

Advogados do coronel Fábio Augusto Vieira fizeram novo pedido de revogação da prisão, com base no relatório da intervenção federal no DF

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Comandante geral da PMDF, o coronel Fábio Augusto, fala ao Metrópoles sobre a ação da polícia na manifestação do último dia 12 - Metrópoles
1 de 1 Comandante geral da PMDF, o coronel Fábio Augusto, fala ao Metrópoles sobre a ação da polícia na manifestação do último dia 12 - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Especial Metrópoles

Os advogados do ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) coronel Fábio Augusto Vieira entraram com o terceiro pedido de revogação da prisão preventiva.

Fábio Vieira foi preso por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, após a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro. A decisão foi confirmada em plenário.

Na última sexta-feira (27/1), a defesa do coronel encaminhou um novo pedido de revogação da prisão para Moraes, com base no relatório da intervenção federal sobre os atos antidemocráticos.

No documento, os advogados rebatem a acusação de suposta omissão e conivência por parte do então comandante-geral da PMDF.

Com base no relatório da intervenção, apresentado na semana passada, a defesa diz que cabia ao Departamento de Operações (DOP) da PMDF o planejamento e a execução do policiamento na Esplanada.

A defesa afirma que o coronel não participou do planejamento, da estruturação nem da organização da operação, que cabia ao Departamento de Operações.

“Até o dia dos eventos, as informações repassadas pelo DOP eram no sentido de que o efetivo policial a ser empenhado naquela data era suficiente e que o ânimo da manifestação seria pacífico, de modo que o requerente não teria motivo legítimo para desconfiar de sua inveracidade”, argumentou a defesa.

Os advogados ainda reportaram a Alexandre de Moraes a fala do interventor federal, Ricardo Cappelli, referente à atuação de Fábio Augusto no dia da invasão.

Ricardo Cappelli afirmou que o coronel perdeu o comando da tropa.

“Esteve, desde o início da manhã, no Campo de Operações; tentou defender as linhas; tentou defender o Congresso Nacional; depois, atuou no STF; e, apesar do esforço individual dele, apesar das tentativas dele de mobilizar as outras tropas e outros batalhões, os apelos e as ordens não foram atendidos”, declarou Cappelli, em coletiva de imprensa na última sexta-feira (27/1).

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