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Damares diz que não colocará Bolsonaro “na parede”. Entenda

A ex-ministra Damares disse que não vai colocar o presidente Bolsonaro na parede para que decida por ela ou por Flávia Arruda

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Fotografia colorida de homem de terno azul e mulher dando joinha
1 de 1 Fotografia colorida de homem de terno azul e mulher dando joinha - Foto: Regis Velasquez/Especial Metrópoles

A ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos Damares Alves (Republicanos) reafirmou que vai concorrer ao Senado pelo Distrito Federal. Após reunião na sede do Republicanos, nesta terça-feira (10/5), Damares deu declarações em que rebateu informações de que sua pré-candidatura seria falsa.

“Chegou um ponto que não tem mais recuo. Isso aqui está grande demais e está vindo muita gente apoiar a causa. É para valer, é de verdade, não é brincadeira, não é para fazer acordo, não é para chantagear ou amedrontar”, afirmou.

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Damares é filiada ao Republicanos
Damares disse que mora no DF há 24 anos
A ex-ministra Damares Alves defende consolidação das leis penais
Damares concedeu entrevista ao lado do presidente do Republicanos-DF, Wanderley Tavares
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Damares concedeu entrevista ao lado do presidente do Republicanos-DF, Wanderley Tavares

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O presidente do Republicanos no DF, Wanderley Tavares, disse que a pré-candidatura de Damares deve ser lançada entre 29 de maio e 7 de junho.

Damares, Wanderley e o presidente nacional do Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP), definiram o conceito da campanha política da ex-ministra, que terá os seguintes motes: “Respeito ao próximo”, “Cuidado com idosos”, “Luta contra a pedofilia”, “DF bem representado” e “O social em primeiro lugar”.

E a Flávia?

Eventual candidatura de Damares ao Senado embaralha o tabuleiro político no DF. É que, além de Damares, outra ex-ministra também quer disputar a única vaga de senadora. Flávia Arruda (PL) e Damares são aliadas do presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus partidos integram a base do governador Ibaneis Rocha (MDB), que só pode ter uma candidata ao Senado em sua chapa.

Ibaneis e Flávia Arruda mantêm aliança para as eleições deste ano

Damares disse que não vai colocar Bolsonaro “na parede”: “Não vamos trazer o presidente para esse constrangimento. Quem vai decidir isso é a população. O presidente tem respeito e admiração pelas duas. Eu tenho respeito e admiração pela Flávia e tenho certeza que de lá para cá é do mesmo jeito. Então, não vamos colocar o presidente na parede para ele escolher. As duas servem a este governo.”

“Vamos deixar que a população faça essa decisão. Tenho certeza que os nosso líderes políticos locais, na hora que tiverem líderes na mão, vão escolher a que tem mais potencial de ser eleita. E, com certeza, sou eu.”

O presidente regional do Republicanos disse que a candidatura de Damares não é negociável. “A gente não tem nenhuma condição, hipótese ou possibilidade de negociar a candidatura da Damares. Essa decisão não é regional, é nacional com articulação dos respectivos presidentes dos partidos da base do Bolsonaro”, afirmou.

Tavares ressaltou que o partido ainda segue buscando uma composição com Ibaneis: “Ele vai tomar a decisão dele e, em cima disso, nós vamos tomar a nossa. E tudo pode acontecer.”

Damares disse que, se eleita, sua primeira medida será a consolidação das leis penais. “O Código Penal está na gaveta desse 2012. Por que não fizeram essa reforma? Eles têm medo do que? Não tenho medo de ninguém, não tem rabo preso com ninguém. O Estatuto do Idoso fala uma coisa, a Maria da Penha fala outra. Temos uma Lei Maria da Penha rígida com medidas punitivas e protetivas, mas também temos um Estatuto do Idoso com medidas tão frágeis”, assinalou.

Retiro

Damares viaja nesta quarta-feira (11/5) para Israel em um retiro espiritual, junto ao bispo JB Carvalho e a primeira-dama Michelle Bolsonaro. A previsão é de que a viagem dure de 7 a 15 dias. “Vou à Terra Santa orar pela minha nação e pelo Distrito Federal”, disse.

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