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Cura gay: CLDF terá seminário para debater fim da “conversão sexual”

Câmara Legislativa do DF vai sediar seminário que busca debater o fim das terapias de conversão sexual, conhecidas como “cura gay”

atualizado

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Foto colorida da bandeira LGBTQI+
1 de 1 Foto colorida da bandeira LGBTQI+ - Foto: Unsplash/Divulgação

A Câmara Legislativa do Distrtito Federal (CLDF) vai sediar o 5° Seminário LGBTQIA+ na próxima quinta-feira (13/6), a partir das 13h. O evento busca debater a necessidade do fim das terapias de conversão sexual, conhecidas como “cura gay”.

O evento reunirá especialistas e ativistas que vão abordar os danos causados por esse tipo de prática, além de buscar soluções para garantir que a comunidade LGBTQIA+ tenha uma vida protegida pelo Estado. Também haverá entrega de moções de louvor para pessoas que têm se destacado na luta pela promoção da cidadania dessa população no DF.

O seminário é uma realização do deputado distrital Fábio Felix (Psol), da Frente Parlamentar para Proteção e Promoção da Cidadania LGBTI+ da CLDF e conta com o apoio do Sindicato dos Bancários de Brasília.

A drag queen brasiliense Rubi Ocean e o ativista Toni Reis, presidente da Aliança Nacional LGBTI+, são alguns nomes que estarão presentes. Além disso, ação na CLDF contará com a apresentação cultural de ballroom da Casa de Laffond.

Programação:

  • 13h – Mesa de abertura com autoridades e ativistas
  • 14h10 – Apresentação de ballroom
  • 15h – 1ª mesa de debate – Gerações LGBTQIA+: os desafios da LGBTfobia na infância, juventude e terceira idade
  • 17h: 2ª mesa de debate – Cure seu preconceito: a tortura por conversão sexual e de identidade de gênero

Terapias de conversão sexual

Nos últimos anos, houve um grande debate sobre a proibição das chamadas “terapias de conversão”, utilizadas com o intuito de reprimir a orientação sexual e a identidade de gênero das pessoas LGBTQIA+.

“Milhares de LGBTs em todo o mundo ainda são vítimas desse tipo de tortura psicológica e até física, oferecida por pessoas e entidades que cometem charlatanismo para propagar a LGBTfobia”, declara Fábio Felix.

Ao menos 15 países já possuem algum tipo de proibição das “terapias de conversão”, entre eles estão Canadá, Bélgica, Alemanha, França, Nova Zelândia, Islândia, Espanha e, mais recentemente, o México.

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