Criminoso se passa por deputada e tenta aplicar golpe no pai dela. Veja prints
O pai da deputada distrital Dayse Amarilio recebeu mensagem de um criminoso que tentou se passar pela filha
atualizado
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Um criminoso tentou se passou pela deputada distrital Dayse Amarilio (PSB) com o objetivo de aplicar um golpe no pai dela, Dayton Diniz, 72 anos, na manhã desta sexta-feira (9/6).
O bandido conseguiu o telefone de Dayton e enviou mensagem, pelo WhatsApp, como se fosse a filha dele. No início, se passando por Dayse, o criminoso disse que precisou trocar de número “por conta da política”. O diálogo mostra que o golpista sabe quem é a parlamentar e que aquele contato é do pai dela.
“Oi, pai. Bom dia. Estou com este número novo por conta da política, tá? Qualquer coisa, vamos falar por aqui”, avisou o bandido, como se fosse Dayse. Ele prosseguiu: “Pai, está ocupado? Estou em reunião e precisava de um favor”.
Em seguida, o golpista disse que precisava de dinheiro para fazer uma transferência que não conseguiu realizar por causa da “troca de celular”. “Consegue fazer pra mim? Até o final da tarde mando de volta”, escreveu o criminoso. Veja os prints da conversa:
Dayton percebeu que se tratava de um golpe, bloqueou o contato e conseguiu falar com a filha. A deputada disse, à coluna Grande Angular, desconfiar que o bandido teve acesso às conversas dela por causa da semelhança entre as palavras usadas por ele e as que ela costuma utilizar com o pai.
“Ele começou a puxar assunto das minhas conversas com o meu pai. Eu acho que ele teve acesso às minhas conversas. Assim que meu pai percebeu o golpe, ele me avisou e eu alertei em grupos da família e para pessoas mais próximas”, afirmou Dayse. A deputada fez um boletim de ocorrência on-line.
Nesta manhã, a distrital divulgou um comunicado, via assessoria, no qual informa que há uma pessoa se passando por ela para pedir transferências.
“Não responda em hipótese alguma e bloqueie imediatamente! Fiquem atentos! Não caiam em golpes”, diz trecho do aviso.
No último dia 29 de maio, outro deputado distrital foi alvo de criminosos. Rogério Morro da Cruz (sem partido) disse que teve o celular clonado e funcionários do gabinete receberam pedido de transferência de dinheiro, no valor de R$ 1.289.