Covid-19: 21% dos infectados no DF são profissionais de saúde e segurança
De acordo com boletim da Secretaria de Saúde divulgado na noite deste domingo (03/05), dos 1.720 infectados, 345 trabalham nas duas áreas
atualizado
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Os profissionais de saúde e segurança pública representam 21% dos casos confirmados do novo coronavírus na capital do país. De acordo com boletim da Secretaria de Saúde divulgado na noite deste domingo (03/05), dos 1.720 infectados, 345 trabalham nas duas áreas essenciais.
São 161 trabalhadores da saúde e 184 da segurança pública – o que inclui os policiais penais que atuam no Complexo Penitenciário da Papuda, local que concentra o maior número de casos em todo o DF: 288.
No Plano Piloto, 244 pessoas foram diagnosticadas com o novo coronavírus. Em Águas Claras, há 159 confirmações.
De acordo com o último boletim divulgado pela Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), vinculada à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP), 69 policiais penais estão com Covid-19. Um deles está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular.
De acordo com levantamento da Secretaria de Saúde, 33 pessoas morreram em decorrência da Covid-19 e 992 se recuperaram da doença na capital do país.
O balanço assinala que há 108 pacientes hospitalizados, das quais 49 precisam de suporte de unidades de terapia intensiva (UTIs). Os outros 59 pacientes estão em leitos de enfermaria.
Mortes
O óbito mais recente foi registrado oficialmente neste domingo (03/05). De acordo com informações da Secretaria de Saúde, ele tinha 67 anos, era morador do Sol Nascente e apresentava comorbidades: diabetes e hipertensão.
Segundo a pasta, o paciente começou a ter sintomas da Covid-19 em 7 de abril, mas só foi internado no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) no dia 17 do mesmo mês.
A morte aconteceu neste sábado (02/05), na mesma unidade de saúde. O óbito entrou na estatística do GDF na tarde deste domingo (03/05).
No sábado, foi registrada a 32ª morte em decorrência do novo coronavírus no DF. A vítima foi uma jovem de 22 anos, moradora de Samambaia.
De acordo com o governo, ela era portadora de microcefalia e de paralisia cerebral, condições que são consideradas como comorbidades.
A jovem começou a apresentar sintomas em 22 de abril, quando deu entrada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), e morreu na última sexta-feira (01/05). O óbito entrou na estatística do GDF na tarde deste sábado (02/05).