Coronavírus: Ibaneis prepara plano para ativação de leitos no Entorno do DF
Governador afirmou que parceria com Goiás e prefeituras fará com que região tenha mais condições de receber pacientes e fazer mais testes
atualizado
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O governador Ibaneis Rocha (MDB) anunciou, nesta segunda-feira (11/05), que vai preparar um plano para ativação de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) e enfermaria no Entorno do DF para pacientes com o novo coronavírus. A ação é fruto de parceria com as secretarias de Saúde dos municípios vizinhos à capital do país.
“Estamos preparando, em conjunto com o estado de Goiás e com as secretarias de Saúde dos municípios daqui do Entorno, um plano também para auxiliar essas prefeituras”, afirmou Ibaneis.
O governador disse que realizará uma compra internacional de testes para detectar a Covid-19 a fim de que a população das cidades goianas do Entorno do DF seja examinada.
Essas medidas foram divulgadas durante visita de Ibaneis ao hospital de campanha montado no estádio Mané Garrincha. Elas integram as ações do GDF para garantir segurança no retorno da maior parte do comércio, programado para a próxima segunda-feira (18/05).
Retomada de atividades
O chefe do Executivo local disse ter “segurança e certeza” de que o DF está preparado para retomar as atividades. “Esse é um trabalho que está sendo feito com muita tranquilidade, muita firmeza, para que a gente não tenha o retorno das medidas mais endurecedoras”, pontuou.
A juíza federal suspendeu a ampliação do funcionamento do comércio na quarta-feira da semana passada (06/05). A magistrada vai reanalisar o caso após colher dados do GDF e da União que indiquem segurança para o retorno das atividades.
Na última quinta-feira (07/05), Ibaneis, a juíza federal e integrantes do governo federal e dos ministérios públicos se reuniram para discutir a reabertura do comércio e de outras atividades no DF.
Sobre outros estados do Brasil que decretaram o fechamento total (lockdown) diante do agravamento da situação causada pelas ocorrências de coronavírus, Ibaneis avaliou que houve um erro porque essas regiões não decretaram o isolamento no início da pandemia. “Então, hoje, estão pagando preço muito alto por isso”, afirmou.
