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Controladoria vai apurar se servidores atuaram para boicotar SEI-GDF

A PCDF fará perícia no data center responsável pelos dados do SEI-GDF, sistema por meio do qual servidores compartilham e assinam documentos

atualizado

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Fotografia colorida mostra dois policiais civis saindo de prédio
1 de 1 Fotografia colorida mostra dois policiais civis saindo de prédio - Foto: Matheus Veloso/Metrópoles

A Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF) informou que instaurou, nesta terça-feira (11/4), um procedimento disciplinar para apurar se há indícios de participação de servidores em possíveis boicotes ao Sistema Eletrônico de Informações do Governo do DF (SEI-GDF).

“Há uma grande responsabilidade e confiança da sociedade na figura do servidor, por isso, se houver qualquer envolvimento de servidores nessas instabilidades, iremos levar adiante para que sejam punidos no âmbito administrativo como manda a lei”, disse o controlador-geral do DF, Daniel Lima.

Conforme noticiou a coluna mais cedo, a partir de uma denúncia do secretário de Planejamento, Orçamento e Administração do Distrito Federal, Ney Ferraz, a Polícia Civil do DF (PCDF) investiga suposto boicote no SEI-GDF.

Na tarde desta terça-feira, peritos da PCDF foram até o data center responsável pelo SEI, que fica atrás do Anexo do Palácio do Buriti, para coleta de dados.

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Peritos foram até o data center que armazena dados do SEI-GDF, nesta terça-feira (11/4)
O data center fica em prédio no Anexo do Palácio do Buriti
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PCDF investiga boicote no SEI-GDF

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Peritos foram até o data center que armazena dados do SEI-GDF, nesta terça-feira (11/4)

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O data center fica em prédio no Anexo do Palácio do Buriti

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Agora, a CGDF vai solicitar o compartilhamento de informações à Polícia Civil do DF e à Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração do DF, e cada órgão vai atuar em sua esfera de competência.

“Se houver indícios da participação de servidores do GDF no ocorrido, os envolvidos responderão a Processos Administrativos Disciplinares, que podem gerar punição”, afirmou a Controladoria.

Entenda

Ney Ferraz disse à coluna que houve aumento nos acessos do SEI com o fim do teletrabalho, mas o retorno do serviço presencial não justifica as constantes quedas do sistema porque as máquinas comportam o volume de trabalho dos servidores. “Por isso, estamos trabalhando com a polícia na linha da investigação de boicote com a intenção de prejudicar o governo. Se o SEI não funciona, para tudo. O SEI é o coração de todos os órgãos do GDF, porque é por meio dele que os servidores formalizam o trabalho”, afirmou.

O SEI tem apresentado problemas, nas últimas semanas, que atrapalham todos os órgãos do Executivo. É por meio do SEI que os servidores elaboram, assinam e enviam documentos, por exemplo.

O delegado-geral da PCDF, Robson Cândido, disse à coluna que a corporação vai verificar se houve interferência para boicotar o SEI. “A perícia conseguirá identificar se houve algum comando que atrapalhou o sistema operacional. Se for constatada alguma irregularidade, vamos responsabilizar os culpados”, explicou.

A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) é a responsável pela investigação.

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