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Contra greve, Educação diz que Sinpro mistura sindicância com política

Secretaria avalia que a diretora do Sinpro, como pré-candidata ao GDF, “mistura a atividade sindical com sua própria pretensão eleitoral”

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Sala de aula
1 de 1 Sala de aula - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Após o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) marcar assembleia geral, com paralisação, a Secretaria de Educação do DF divulgou nota, nesta segunda-feira (21/2), criticando a possível greve dos educadores. O encontro dos docentes ocorrerá às 9h30 desta terça-feira (22/2), em frente ao Palácio do Buriti, sede do Governo do Distrito Federal (GDF).

Para a pasta, “a presidente do sindicato dos professores, sendo pré-candidata a governadora, parece estar misturando a atividade sindical com sua própria pretensão eleitoral”. Confira a íntegra da nota:

“A rede pública de ensino retomou as aulas presenciais há pouco, depois de quase dois anos de atividades remotas por causa da pandemia. É hora de arregaçar as mangas e recuperar as aprendizagens perdidas. É hora de pensar no estudante e na missão sagrada do professor. O governador Ibaneis Rocha já garantiu o pagamento da terceira parcela do reajuste para o próximo mês de abril. A presidente do sindicato dos professores, sendo pré-candidata a governadora, parece estar misturando a atividade sindical com sua própria pretensão eleitoral.”

Ibaneis também critica greve

Mais cedo, o governador Ibaneis Rocha (MDB) também criticou a eventual greve de professores das escolas públicas. “A gente vê com muita tristeza. As crianças estão aí há quase dois anos afastadas do convívio escolar. Nós não temos nenhum tipo de problema que leve a uma greve”, comentou o emedebista.

“E a gente sabe que ela tem uma conotação bastante política, em especial por conta de a presidente do sindicato já ter anunciado candidatura ao Governo do Distrito Federal. A gente espera que os professores e os educadores não sejam usados por essa vontade política de prejudicar as nossas crianças e os nossos adolescentes”, frisou Ibaneis.

A professora Rosilene Corrêa, filiada ao PT, é pré-candidata ao GDF. Em nota, o Sinpro disse que os professores estão há sete anos sem reajuste salarial “e a categoria já teve uma perda salarial de pelo 45% com relação a inflação do período”. “A nossa luta vai além da pauta salarial. Queremos investimentos na Educação e condições mínimas de trabalho, com salário digno”, diz a entidade.

Sobre as declarações que mencionam seu nome, Rosilene Corrêa disse que vê “com muita preocupação essa tentativa de ‘criminalizar’ uma possível candidatura de uma sindicalista, porque isso me parece um preconceito”.

Outra assembleia nesta terça

Também nesta terça-feira, o Sindicato dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, Autarquias, Fundações e Tribunal de Contas do Distrito Federal (Sindireta-DF) fará assembleia geral extraordinária específica, em frente ao Palácio do Buriti, às 14h.

O objetivo da reunião é discutir e deliberar sobre o retorno dos servidores da carreira de Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos para a carreira de Políticas Públicas e Gestão Governamental. O aviso foi publicado no Diário Oficial do DF (DODF):

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