Conselho recorre ao Ministério da Justiça para vacinar policiais civis
A entidade que reúne chefes das polícias civis pediu ajuda ao Ministério da Justiça para incluir a categoria na imunização prioritária
atualizado
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O Conselho Nacional dos Chefes de Polícia (CONCPC) pediu ao ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, que avalie a possibilidade de envidar esforços para a inclusão de todos os policiais civis no grupo prioritário de vacinação contra a Covid-19.
A entidade que reúne todas as polícias civis dos estados e do Distrito Federal solicitou ao gestor uma atuação nesse sentido junto à Presidência da República e ao Ministério da Saúde.
O presidente do CONCPC e delegado-geral da Polícia Civil do DF (PCDF), Robson Cândido, disse à coluna Grande Angular que os servidores estão na linha de frente e muitos foram infectados.
“Precisamos evitar que mais profissionais se contaminem. Quando um grande grupo da corporação fica enfermo, este quadro gera um impacto para a segurança pública. Precisamos, o quanto antes, de vacina para os nossos colaboradores”, afirmou Robson Cândido.
No ofício assinado na última quarta-feira (10/3), o grupo ressaltou que os servidores da segurança pública permanecem trabalhando durante a pandemia do novo coronavírus. “E apoiando, em especial, os órgãos de saúde nesse momento tão desafiador, o que torna absolutamente razoável e desejável, à luz do interesse público, que tais profissionais sejam vacinados o mais rápido possível”, pontuou.
O Conselho Nacional dos Chefes de Polícia afirmou que em nenhuma unidade da Federação o efetivo da Polícia Civil alcança 50% dos seus quadros. Segundo o colegiado, a situação tem se agravado em razão das sucessivas baixas sofridas, o que eleva o número de afastamentos e, consequentemente, impacta a capacidade de atendimento.
No Distrito Federal, por exemplo, o próprio chefe da Polícia Civil foi contaminado e precisou ser internado na unidade de terapia intensiva (UTI). Robson Cândido se recuperou e já voltou ao trabalho.
Confira o ofício enviado ao ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça: