metropoles.com

Comissão de Direitos Humanos da CLDF acompanhará caso de jovem agredido por bombeiro

O colegiado recebeu denúncia e pretende fazer diligências para garantir as investigações. O rapaz levou tapas e foi ameaçado com arma

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
Jovem é agredido por bombeiro no DF
1 de 1 Jovem é agredido por bombeiro no DF - Foto: Reprodução

A Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) vai acompanhar as investigações sobre o caso do jovem agredido por um bombeiro após ajudar mulher que sofreu assédio no metrô. A denúncia ao colegiado foi formalizada pela vítima, o programador Jair Aksin Reis Canhête, 25 anos.

Câmeras de segurança flagraram o momento que o 1º sargento Guilherme Marques Filho agrediu e apontou uma arma para Jair, em uma loja de peixes e aquários, na sexta-feira (18/12). O jovem procurou abrigo no estabelecimento após sair do metrô e ser perseguido.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da CLDF, deputado distrital Fábio Felix (PSol), informou que entrou em contato com Jair nesta segunda-feira (21/12) e que vai acompanhar as investigações da Polícia Civil do DF (PCDF) e a apuração interna do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). “A denúncia é grave. Houve violação dos direitos humanos”, pontuou o parlamentar, em vídeo publicado no Instagram.

Fábio disse à coluna Grande Angular que a CDH fará diligências para garantir a investigação sobre o caso. “Quero entrar em contato com o Corpo de Bombeiros até para que seja analisada a questão do porte de arma do cidadão que cometeu essa agressão”, afirmou.

O parlamentar comentou que há, ainda, preocupação com a segurança do programador agredido: “Jair sofre uma ameaça à integridade física e à dignidade. Ele foi agredido publicamente e, ao mesmo tempo, ameaçado, com o agressor ostentando uma arma. É função do Poder Público garantir a integridade física dele”.

A cabeleireira de 29 anos assediada pelo bombeiro registrou boletim de ocorrência na 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro). “Contei tudo o que aconteceu aos policiais e eles colocaram como depoimento na ocorrência do Jair [o rapaz procurou a polícia depois de ser agredido]. Me sinto melhor agora. Espero que o bombeiro seja responsabilizado”, contou ao Metrópoles a moça, que preferiu não se identificar.

O que diz o militar

Na noite de sábado (19/12), o sargento concedeu entrevista na qual afirmou que toda a confusão aconteceu por ele estar usando uma camisa com a foto do presidente Bolsonaro (sem partido). O militar informou que irá à delegacia para registrar ocorrência contra o rapaz.

“Todo mundo está vendo só um lado da moeda”, declarou. Na versão de Marques Filho, Jair Aksin o encarava desde a entrada no metrô. O sargento assegura que não assediou mulher alguma. “Apenas dei bom dia para uma moça. Fui agredido primeiro e minha atitude contra ele não foi por acaso”, disse.

A Corregedoria do CBMDF instaurou um processo administrativo para apurar o ocorrido. “Desde já, o CBMDF manifesta-se contrário a qualquer forma de agressão e violência. A corporação é defensora incansável do respeito a todo cidadão e tem como seu dever proteger a sociedade”, afirmou, em nota.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?