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Com venda da CEB, iniciativa privada detém controle de 78% do setor no país

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) disse que restam apenas seis empresas controladas por estados ou municípios no Brasil

atualizado

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Linhas de transmissão de energia no DF
1 de 1 Linhas de transmissão de energia no DF - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmou, nesta sexta-feira (4/12), que a iniciativa privada passa a controlar 78% do setor de distribuição de energia elétrica no Brasil, com o leilão da CEB Distribuição.

Nos últimos anos, segundo a CNI, sete distribuidoras de energia elétrica federais foram leiloadas. Com a venda da CEB, apenas seis empresas são controladas por estados ou municípios no país.

A Bahia Geração de Energia, da Neoenergia, venceu o leilão da estatal do Distrito Federal, com oferta de R$ 2,515 bilhões. A operação corresponde a um ágio de 76,63% referente ao preço mínimo da venda, que era de R$ 1,4 bilhão.

A CNI classificou como “sucesso” o leilão da CEB. Avaliou, ainda, que a privatização da estatal terá “importância estratégica para melhoria dos serviços de distribuição de energia no DF, especialmente por prever robustos investimentos com obras de ampliação e modernização da infraestrutura da companhia”.

O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, destacou que a maior participação da iniciativa privada, tanto em investimentos quanto na gestão de infraestrutura, é essencial para contrapor à limitação de recursos públicos em um contexto de “intensa restrição fiscal”.

“O processo de privatização se impõe como um instrumento decisivo para a modernização da infraestrutura, com a transferência de empresas e ativos do Estado para o setor privado, e para serem operados sob uma nova governança”, declarou o presidente da CNI.

A confederação defendeu a continuidade e o aprofundamento dos processos de concessão e de privatização adotados até o momento: “São questões-chave para intensificar a recuperação e auxiliar na pavimentação de um novo ciclo de crescimento com base na expansão do investimento”.

A CNI torce pela privatização da Eletrobras, maior holding do setor elétrico da América Latina e uma das cinco maiores geradoras hidrelétricas do mundo. “A Eletrobras detém mais de 30% da geração do Brasil e mais de 70 mil quilômetros de linhas de transmissão. Para a CNI, a empresa precisa realizar os investimentos necessários, sem as amarras do controle público e com a agilidade do setor privado”, pontuou.

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