Com casos de Covid-19 em alta, Secretaria das Cidades autoriza ambulantes na Esplanada
Barracas foram montadas para evento, mas, hoje, secretaria voltou atrás e, agora há pouco, uma ação do DF Legal retirou os ambulantes
atualizado
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No momento em que os casos da Covid-19 estão em alta, a Secretaria Executiva das Cidades deu autorização para a instalação de ambulantes na Esplanada dos Ministérios.
O órgão pertence ao Governo do Distrito Federal (GDF), mas a pasta permitiu que os trabalhadores ficassem no local sem avisar as secretarias originariamente responsáveis pelo evento Brasília Iluminada. A atração reúne uma série de equipamentos construídos para enfeitar a cidade no período das festas de fim de ano.
As decorações e luzes fixadas na Esplanada, uma das principais vias de Brasília, foram programadas pelas secretarias de Turismo, Economia, Cultura e de Desenvolvimento Social com intenção de oferecer entretenimento sem infringir as medidas de segurança contra o novo coronavírus.
As barracas de comida não foram planejadas para o local, justamente porque poderiam atrair aglomerações. O evento Brasília Iluminada, que começou em dezembro, será encerrado neste domingo (17/1).
A Secretaria Executiva das Cidades, sob responsabilidade de Valmir Lemos, disse, em nota, que foi procurada, na última quinta-feira (14/1), por grupo de ambulantes interessados em trabalhar na Esplanada durante a programação. Essa secretaria executiva está subordinada à Secretaria de Governo.
“Os critérios adotados para as autorizações estão definidos no Decreto 39.769/2019, sendo atribuição da Secid esse tipo de autorização”, pontuou. Segundo a pasta, contudo, “por não ter sido possível obter a manifestação formal dos organizadores, as autorizações foram revogadas e os ambulantes foram comunicados, devendo retirar seus equipamentos do local”.
No fim da tarde, uma ação conjunta do DF Legal e da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) retirou os ambulantes da Esplanada. A iniciativa partiu do comando das secretarias de Economia, Turismo e Casa Civil.
Colaborou Mirelle Pinheiro