“Com aumento da vacinação, devemos ter festas de Natal e Réveillon”, diz Ibaneis
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou que ele e a equipe do GDF analisam o cenário da pandemia diariamente
atualizado
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O governador Ibaneis Rocha (MDB) anunciou que o Distrito Federal deve promover festas públicas de Natal e Réveillon neste ano, a partir do avanço da imunização da população contra a Covid-19. A informação foi confirmada pelo próprio chefe do Executivo local à coluna Grande Angular, nesta terça-feira (5/10).
“Estamos analisando, dia a dia. Mas, com o aumento da vacinação, devemos realizar as festas”, disse Ibaneis, em relação aos eventos de fim de ano.
No total, 85,86% (2.213.705) de pessoas com 12 anos ou mais receberam a primeira dose de algum imunizante contra o novo coronavírus no DF. O dado engloba o início da vacinação, em 19 de janeiro, até a última segunda-feira (4/10). Do público-alvo (a partir de 12 anos), 49,67% (1.222.941) já tiveram acesso à segunda dose ou à aplicação única na capital do país.
Em 2020, Ibaneis cancelou as festas de Natal e Réveillon, em razão do agravamento da pandemia. A vacinação contra a Covid-19 no Brasil só começou no primeiro mês de 2021.
Apesar de já haver uma perspectiva sobre a realização das festas de Natal e Réveillon na capital do país, que ocorrem daqui a pouco mais de dois meses, ainda não há uma definição do GDF sobre o Carnaval de 2022.
O secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Bartolomeu Rodrigues, adiantou ao repórter Francisco Dutra, do Metrópoles, que a pasta não trabalha com a possibilidade de ocorrer a celebração no próximo ano. De acordo com Rodrigues, é inviável estabelecer protocolos de segurança sanitária durante os dias de folia. “É impossível dizer que vai ser com refrigerante, suco de laranja e que ninguém pode beijar”, afirmou o titular da pasta distrital.
Embora a imunização da população esteja avançada, a situação da pandemia de Covid-19 ainda desperta alertas. No último fim de semana, o governador do DF demonstrou preocupação com o aumento da taxa de transmissão, que chegou a 1,14 no domingo (3/10). Esse índice significa que 100 infectados contaminam outras 114 pessoas.
“Estamos muito preocupados e acompanhando isso bem de perto. O secretário de Saúde do DF, general Manoel Pafiadache, avalia a conjuntura junto às equipes”, disse Ibaneis à época.