Dengue: cemitérios do DF recolhem vasos de flores e orientam população
Como adiantou a coluna Grande Angular, Secretaria de Justiça e Cidadania pediu aos cemitérios do DF que proíbam vasos e flores em sepulturas
atualizado
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Os cemitérios do Distrito Federal começaram a recolher vasos e outros objetos colocados nas sepulturas que possam acumular água e favorecer a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, segundo informou nesta terça-feira (6/2) o Campo da Esperança, empresa gestora desses espaços na capital do país.
Como adiantou a coluna Grande Angular, na segunda-feira (5/2), a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus) pediu ao Campo da Esperança que proíba a presença de recipientes como floreiras, vasos, flores plásticas e similares nos cemitérios.
A empresa respondeu que, apesar de ainda não ter sido comunicada oficialmente do pedido, “vai auxiliar o GDF [Governo do Distrito Federal] no que for possível no combate à dengue”.
“De todo modo, tendo em vista a urgência necessária, [a empresa] iniciou o recolhimento de vasos e demais objetos das sepulturas que acumulam água e reforçou ainda mais o trabalho de orientação dos visitantes de não deixarem novos recipientes do tipo no local”, destacou a Campo da Esperança.
A concessionária detalhou que, desde a verificação da alta de casos da dengue, tem “orientando os proprietários [de jazigos] a tomarem os cuidados necessários com vasos, jarros e qualquer recipiente ao redor das sepulturas capazes de acumular água”, porém, não podia “interferir diretamente ou recolher os objetos, por questões contratuais”.
“Com o comunicado do GDF, que deve ser oficializado ainda hoje [terça-feira], a concessionária fica autorizada a fazer o recolhimento e, dessa forma, contribuir de forma mais direta com o combate à dengue no DF. A empresa está organizando equipes para adotar todas as medidas e proibições que serão solicitadas com a maior rapidez possível”, concluiu o comunicado da concessionária.