“Cemitério de móveis” viram focos de água parada em escolas do DF
Segundo a Secretaria de Educação, o recolhimento dos móveis obedece um cronograma e as escolas foram orientadas a evitarem o acumulo de água
atualizado
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Escolas públicas do Distrito Federal sofrem com diversos móveis fora de uso. Itens que não podem mais serem utilizados nas unidades de ensino estão entulhados e acumulando poeira e água — o que pode trazer riscos à comunidade escolar em época de alta nos casos de dengue na capital federal.
Entre os móveis acumulados há cadeiras, armários e mesas, entre outros. Segundo o GDF, para descartar móveis do tipo é preciso que ele seja recolhido para ser catalogado, separado em lotes, e leiloado.
Fontes afirmaram à coluna que o problema persiste na maioria das escolas públicas do DF. Veja algumas:
- Centro de Ensino Fundamental Professora Maria do Rosário Gondim da Silva – Ceilândia
- Centro de Ensino Médio 3 – Taguatinga
- Centro de Ensino Fundamental 25 – Ceilândia
- Escola Classe 25 – Ceilândia
- Escola Classe 31 – Ceilândia
- Escola Classe 36 – Ceilândia
- Escola Classe 13 – Taguatinga
Sobre o descarte dos imóveis
Segundo a Secretaria de Educação do DF (SEE-DF), os bens inservíveis das escolas da rede pública são recolhidos observando um cronograma. O recolhimento é feito por Regional de Ensino e “é feito de forma gradativa, uma vez que o patrimônio público recolhido é devidamente catalogado, separado em lotes, para que seja leiloado”.
A pasta informou que trabalha na formação de professores em educação patrimonial em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal (IHG), “transmitindo aos estudantes a importância da preservação do patrimônio e bens públicos, evitando assim sua depredação.”
O que diz o GDF
Ainda em nota, a Secretaria de Educação afirmou que as escolas foram orientadas a armazenar os objetos com cuidado para não empossar água, visando prevenir a dengue e a proliferação de outras doenças e surgimento de animais, além de cobrir com lona aqueles bens que forem necessários até que se conclua o recolhimento.
Em 2022, foram retirados 28.462 cadeiras, carteiras e cadeiras universitárias e 185 equipamentos de armazenagem. Já o relatório do inventário recolhido no ano de 2023 ainda não foi finalizado.