Celina diz que vai encerrar contrato e liberar Avenida Hélio Prates
Governadora em exercício do Distrito Federal disse que Novacap e DER-DF vão fechar buracos abertos por empresa contratada e concluir serviço
atualizado
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A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), anunciou que vai encerrar o contrato com a empresa J.F.E Empreendimento e Construções Ltda., responsável pelas obras na Avenida Hélio Prates, que corta as regiões de Taguatinga e Ceilândia.
Celina afirmou que a construtora não tem pagado os salários em dia, apesar de receber os recursos do governo, o que tem atrasado as obras.
A governadora em exercício decidiu cancelar o contrato nesta quinta-feira (11/7), após visitar o local dos trabalhos e conversar com moradores e comerciantes da região. “A população não aguenta mais ver os buracos abertos”, afirmou.
Acidente
Na noite dessa quarta-feira (10/7), um motorista perdeu o controle da direção, e o carro em que ele estava caiu no buraco da obra na avenida. O veículo foi retirado do local na manhã seguinte, com ajuda de um guindaste.
A governadora em exercício afirmou que a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) vão cobrir os buracos, fazer calçadas e cuidar da pavimentação da via.
“A decisão do governo foi de assumir a obra. A Novacap e o DER-DF vão fazer uma força-tarefa. Vamos tapar todos os buracos, fazer a pavimentação e todas as calçadas com mão de obra própria”, completou Celina.
A J.F.E havia sido contratada para assumir as obras do sistema de drenagem sob a Hélio Prates, construir duas pistas de asfalto e duas de concreto para o BRT, além de instalar calçadas, meio-fio e bocas de lobo. A empresa concluiu 60% dos trabalhos e recebeu aproximadamente R$ 30 milhões, dos R$ 49,5 milhões previstos, segundo a Secretaria de Obras.
O secretário da pasta, Valter Casimiro, comentou que o Governo do Distrito Federal fechará os buracos e pavimentará a pista, para liberação de trânsito na região. O serviço deve durar de 30 a 60 dias, mas a obra de drenagem pluvial terá de ser relicitada futuramente, segundo o chefe do órgão.