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Bolsonaro sobre reforma tributária: “Muitos ficaram chateados com Tarcísio, até eu”. Vídeo

Em reunião com parlamentares na sede do PL, em Brasília, Bolsonaro e Tarcísio falaram sobre estratégias em relação à reforma tributária

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Bolsonaro: tiroteio é sinal de preocupação para segurança de Tarcísio
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1 de 1 Bolsonaro: tiroteio é sinal de preocupação para segurança de Tarcísio - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta quinta-feira (6/7), ter ficado “chateado” com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), por declarar apoio à reforma tributária.

“Ontem [quarta-feira], muita gente ficou chateada com o Tarcísio, até eu. Mas vamos conversar, pô. Conversei com ele”, afirmou Bolsonaro durante reunião do PL, em Brasília.

O ex-presidente comentou que, se a proposta não “fizer justiça e diminuir a carga tributária, a tendência [do PL] é votar contra”.

Assista:

Ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), Tarcísio disse estar de acordo com 95% da reforma tributária. A declaração pegou mal entre bolsonaristas e, nesta manhã, Tarcísio tentou se explicar ao lado do ex-presidente.

“Tarcísio não tem, com todo respeito, a experiência política que muitos de vocês têm”, declarou Bolsonaro. O ex-presidente contou que conversou com o governador de SP, e o posicionamento de ambos é que as mudanças no projeto da reforma tributária sejam feitas no relatório, não após a aprovação da proposta, por meio de emendas.

“Não queremos, nessa proposta que está aí, dizer que vai ser melhorada por emendas. Não tem garantia de aprovação. O que o Tarcísio está expondo, e eu conversei longamente com ele, é que essas possíveis emendas entrem, agora, no corpo da PEC [proposta de emenda à Constituição] junto ao relator. E não dá para fazer a toque de caixa”, completou o ex-presidente.

O que Tarcísio quer mudar no projeto da reforma tributária

Tarcísio defende, por exemplo, que a divisão do Fundo de Desenvolvimento Regional e Social (FDRS), da União, ocorra de acordo com o número de pessoas atendidas em cada unidade da Federação pelo Bolsa Família.

O fundo, que prioriza estados menos ricos, tem recursos estimados entre R$ 40 bilhões e R$ 75 bilhões.

O governador paulista também reivindica mudanças na configuração e nas atribuições do Conselho Federativo, órgão com responsabilidade de arrecadar o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) — que unificará o ICMS (estadual), o ISS (municipal) e outros tributos. Tarcísio quer que o peso da população de cada ente federativo seja levado em consideração na composição do conselho.

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