Bolsonaristas se posicionam formando “SOS” na academia da PF
Cerca de 1,5 mil bolsonaristas detidos no QG do Exército aguardam procedimentos policias na Academia Nacional de Polícia
atualizado
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Sem aceitar a prisão desde a última segunda-feira (9/1), parte dos 1,5 mil manifestantes detidos na Academia Nacional de Polícia aproveitam que estão em posse dos aparelhos celulares para divulgar, nesta terça (10/1), pedidos de socorro em grupos bolsonaristas.
Em imagens divulgadas nas redes sociais, eles gritam por liberdade e fizeram, no gramado fora do ginásio onde aguardam os procedimentos policias, dois sinais de “SOS”.
Veja imagens:
Até a última atualização, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informou, por meio de nota, que 30 detidos na Academia Nacional de Polícia foram transferidos para o Hospital Regional de Sobradinho (HRS) e para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de cidade.
Além disso, a pasta destacou que não houve atendimento grave ou óbito de paciente, nem evasão de pacientes do HRS. A informação de que uma idosa havia falecido no ginásio da Polícia Federal foi desmentida pela PF.
Na segunda-feira (9/1), o grupo de presos foi levado em comboio de 50 ônibus até a Academia da Polícia Federal, onde passa por interrogatório antes de ir ao IML e ser enviado para o sistema prisional. Aproximadamente 50 advogados foram até a Academia da PF para prestar serviço aos detidos.
A Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do DF (OAB-DF) esteve na Academia da PF para acompanhar a situação e confirmou que a corporação liberou idosos, pessoas com comorbidades, grávidas e quem estava acompanhado de crianças.
Parlamentar visita QG
O senador Marcos do Val (Podemos) visitou, na manhã desta terça-feira (10/1), a Academia Nacional de Polícia e afirmou que todos os 1,5 mil detidos tem recebido atendimento médico e jurídico no local.
“A Polícia Federal está tratando bem os detidos. Não tem mais crianças aqui. Há serviço médico à disposição das pessoas e uma sala com membros da Ordem dos Advogados do Brasil para atendimento jurídico”, declarou o senador.