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Bia Kicis diz que “nunca apoiou golpe” e aciona PGR contra deputado

A deputada federal Bia Kicis fez uma representação na PGR contra Fábio Felix por falsa comunicação de crime

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Montagem de foto de Fábio Felix com bandeira LGBTQIA+ ao lado de Bia Kicis com camisa amarela
1 de 1 Montagem de foto de Fábio Felix com bandeira LGBTQIA+ ao lado de Bia Kicis com camisa amarela - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Após ser alvo de uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) de autoria do deputado distrital Fábio Felix (PSol), a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) deu o troco na mesma moeda e acionou o órgão contra o parlamentar.

Na semana passada, Fábio Felix pediu à PGR para instaurar inquérito e investigar Bia Kicis por incitação ao crime. A solicitação do parlamentar do PSol ocorreu após Bia Kicis comemorar uma publicação no X (antigo Twitter) que falava da libertação de presos na Bolívia no contexto da tentativa de golpe no país.

No documento enviado à PGR nesta terça-feira (2/7), Bia Kicis afirma que “é ferrenha defensora da democracia, da liberdade de expressão e nunca apoiou ou apoiará um golpe de Estado”. A parlamentar justificou que comemorou “a promessa de libertação dos presos políticos e, quando percebeu que isso não iria acontecer, apagou a publicação”.

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Deputada federal Bia Kicis (PL-DF) também esteve presente no evento promovido pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto
Também presente à audiência, deputado distrital Fábio Felix (PSol) classificou como "cretino" o discurso de defensores do PPCub
Deputado distrital Fábio Felix (PSol)
Fábio Felix durante diplomação
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Bolsonaro e Bia Kicis

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Deputada federal Bia Kicis (PL-DF) também esteve presente no evento promovido pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto

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Também presente à audiência, deputado distrital Fábio Felix (PSol) classificou como "cretino" o discurso de defensores do PPCub

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Deputado distrital Fábio Felix (PSol)

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Fábio Felix durante diplomação

Breno Esaki/Especial Metrópoles

Bia Kicis disse que o distrital do PSol está, “de forma vil, se utilizando de questões ideológicas para atacar adversários políticos, sem nenhum pudor, ao inventar crimes na tentativa de manchar a reputação de seus adversários”.

“O representado, com a mencionada publicação em suas redes sociais, tenta se projetar em cima da imagem de uma parlamentar que acabou de ser divulgada na pesquisa do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar – DIAP, como umas das 100 mais influentes do Congresso Nacional”, afirmou Bia Kicis.

A deputada pede que a PGR investigue Fábio Felix por falsa comunicação de crime. “Ao inventar crimes e espalhar mentiras para atacar seus adversários, o representado enfraquece o princípio do Estado de Direito, ele transforma a política em um jogo de manipulação e falsidades onde a justiça e a legalidade são comprometidas”, escreveu a parlamentar.

O deputado distrital Fábio Felix disse que “Bia Kicis é conhecida pela trajetória de defesa dos golpistas que agiram no Brasil contra um governo democraticamente eleito”.

“Antes do 8 de Janeiro, liderou a campanha pelo ‘voto impresso auditável’, na verdade um esforço de descredibilização das urnas eletrônicas. A deputada usa de cinismo para não se responsabilizar pela saudação criminosa que fez de um golpe de Estado. Pelo seu histórico, a suspeição sobre seu comportamento é mais que legítima”, afirmou o parlamentar do PSol.

Entenda

Bia Kicis compartilhou, na quarta-feira (26/6), no X (antigo Twitter), uma publicação que noticia a tentativa de tomada de poder na Bolívia pelo general José Zúñiga e afirma que ele anunciou a libertação de todos os presos políticos, incluindo a ex-presidente Jeanine Añez, condenada a 10 anos de prisão por golpe de Estado contra Evo Morales. Ao repostar o assunto, Bia Kicis comentou: “Graças a Deus!”. Veja:

Publicação de Bia Kicis sobre tentativa de golpe na Bolívia

Em vídeo publicado no dia seguinte, Bia Kicis negou ter comemorado tentativa de golpe na Bolívia. “Certo é que a libertação de presos políticos seria algo a ser muito comemorado”, afirmou.

“Inclusive, a ex-presidente da Bolívia, a Jeanine Ãnez, está presa e foi condenada a 10 anos de prisão simplesmente porque ela cumpriu a Constituição lá e assumiu a Presidência em um vácuo que houve antes de o Evo Morales voltar ao poder. Eu já estive com a filha dela, sei do sofrimento da família dessa mulher e vou comemorar muito o dia que ela e tantos outros presos políticos da Bolívia sejam soltos”, disse a parlamentar no vídeo publicado nessa quinta-feira (27/6).

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