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Atual gestor de contratos do GDF era subordinado a Robério Negreiros

Concursado da Secretaria de Educação, Paz Martins foi autorizado a ficar à disposição do parlamentar do PSD

atualizado

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Vinícius Santa Rosa/Metrópoles
Anexo3
1 de 1 Anexo3 - Foto: Vinícius Santa Rosa/Metrópoles

O atual responsável por acompanhar os contratos do Governo do Distrito Federal com a iniciativa privada estava, desde fevereiro deste ano, cedido ao gabinete do deputado distrital Robério Negreiros (PSD). Maurício Paz Martins foi nomeado nessa quarta-feira (22/05/2019) coordenador de Acompanhamento de Contratos Corporativos da Secretaria de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão (SEFP-DF).

Concursado da Secretaria de Educação, Paz Martins foi autorizado a ficar à disposição do parlamentar. Uma semana depois do ato, contudo, o funcionário público foi realocado para prestar serviços na Diretoria de Administração e Finanças (DAF) da Câmara Legislativa (CLDF). O órgão é subordinado à Segunda Secretaria da Casa, comandada por Negreiros.

Veja a autorização para o servidor trabalhar na CLDF:
Reprodução Veja a nomeação para coordenar os contratos do GDF:
Reprodução

Robério pertence à família cujas empresas historicamente prestam serviços ao GDF. De acordo com o Sistema Integral de Gestão Governamental (Siggo), a Brasfort, comandada pelo pai do distrital – que tem o mesmo nome do filho –, tem contratos em diversas áreas de segurança armada e desarmada, serviços gerais e de atendimento ao público. Desde 2007, primeiro registro de suas atividades no Siggo, até os primeiros dias de 2019, a companhia recebeu mais de R$ 1,13 bilhão dos cofres locais.

O que diz o distrital
O distrital afirmou que o servidor nunca foi lotado em seu gabinete e que, apesar de Paz Martins ter trabalhado em uma estrutura subordinada à secretaria comandada por ele, não interferiu na nomeação. “É da estrutura da Casa, mas não tenho ingerência sobre esses setores. Eles têm independência”, frisou.

Segundo o parlamentar, a cessão do servidor, publicada no Diário Oficial, foi um equívoco. “O referido servidor efetivo nunca foi requisitado para meu gabinete. O pedido foi feito pela Diretoria de Administração e Finanças da Casa (DAF) por recomendação de funcionários efetivos. Apenas remeti a solicitação à Presidência da Casa para envio ao órgão de origem. Ressalto que a primeira publicação saiu errada quanto à lotação e, após alguns dias, foi republicada corrigindo o local de destino do servidor”, explicou.

O secretário de Fazenda, André Clemente, explicou que os critérios para nomeação de servidores na pasta “são estritamente técnicos”. “No caso, o servidor tem um excelente currículo. No Distrito Federal, servidores com bons currículos geralmente são aproveitados em cargos de diversos órgãos do Executivo e do Legislativo. É natural”, assinalou.

 

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