Atricon orienta Tribunais de Contas sobre fiscalização de obras
Segundo o presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil, as obras representam maior parte dos gastos públicos
atualizado
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A Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) publicou uma série de orientações para as Cortes de Contas melhorarem a eficiência e a transparência na fiscalização de obras públicas.
A Resolução nº 05/2022 recomenda aos tribunais de contas seguirem procedimentos para que o trabalho seja mais efetivo, com a consequente economia aos cofres públicos.
Entre as orientações elaboradas pela Atricon estão a atuação concomitante em obras e serviços de engenharia e arquitetura e a implementação de banco de dados com jurisprudência específica sobre obras, organizado por tipologias de irregularidades definidas.
Segundo o presidente da Atricon, Cezar Miola, o volume de recursos públicos aplicados em obras representa “uma das maiores fontes de investimentos na maioria dos orçamentos públicos”.
“Em razão das características peculiares e especializadas desse tipo de contratação, constata-se, frequentemente, nos processos de fiscalização e nos julgamentos no âmbito dos Tribunais de Contas, a ocorrência de inconformidades nas etapas de estudos e projetos, licitação, execução e utilização de bens resultantes dessas obras, muitas delas marcadas por desperdícios ou desvios de recursos públicos, irregularidades, paralisação e abandono”, disse Cezar Miola.
Confira a Resolução nº 05/2022, da Atricon, na íntegra: