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Associações de PMs do DF defendem que ex-comandante preso por 8/1 seja libertado

Em carta, representantes dos PMs e bombeiros pedem que Jorge Eduardo Naime, investigado pelo STF, responda em liberdade

atualizado

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Ex-comandante de Operações da PMDF e atualmente preso, coronel Jorge Eduardo Naime presta depoimento na CPI dos Atos Antidemocráticos do dia 8 de Janeiro 1
1 de 1 Ex-comandante de Operações da PMDF e atualmente preso, coronel Jorge Eduardo Naime presta depoimento na CPI dos Atos Antidemocráticos do dia 8 de Janeiro 1 - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

O Fórum das Associações Representativas dos Policiais Militares e Bombeiros Militares do Distrito Federal divulgou uma carta aberta em que pede a liberação do coronel da PMDF Jorge Eduardo Naime. O oficial foi preso no âmbito do inquérito que investiga a responsabilidade de autoridades sobre a invasão e a depredação das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro.

Na carta, as associações defendem que Naime dedicou 30 anos da vida à carreira de militar e que não há motivos para que ele continue preso.

Os representantes da categoria também afirmam que o ex-comandante de Operações da PMDF está “recebendo tratamento cruel”.

“Acontece que já fazem mais de 90 dias que ele está preso e sem condições de realizar sua defesa jurídica. Recebendo um tratamento cruel das nossas instituições, as quais ele sempre defendeu e que não corresponde com o Estado Democrático de Direito e a atitude transparente esperada”.

“Rogamos as autoridades competentes para que o coronel Naime responda aos procedimentos de investigação em liberdade”, completa o texto. A defesa do coronel pediu ao relator do inquérito que corre no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes, a liberdade do oficial. Porém, Moraes negou.

Quadro depressivo

Na carta, também há a afirmação de que Naime está com quadro depressivo e “profunda tristeza”. Ele e o ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres são umas das autoridades que seguem presas por causa dos atos de 8 de janeiro.

“São mais de 3 meses sem direito a ver e receber seus filhos, um deles com hidrocefalia e Síndrome de Chiari em avanço, e visita restrita de sua esposa a uma hora semanal. Restrições que provocaram um quadro depressivo e de profunda tristeza sem saber em que momento foi omisso. Sem entender como procedimentos técnicos de operação foram distorcidos para determinar sua omissão e sem ter participado do planejamento, dos grupos de inteligência e dos preparativos da operação”, dizem os representantes da categoria.

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