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Associação dos Procuradores do DF apoia Bia Kicis para a presidência da CCJ

A entidade que representa os procuradores do Distrito Federal, profissão de origem da deputada, decidiu se posicionar publicamente

atualizado

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Deputada federal Bia Kicis
1 de 1 Deputada federal Bia Kicis - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Em meio à polêmica sobre a indicação da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Câmara dos Deputados, os colegas da profissão de origem da parlamentar decidiram lançar apoio público a ela.

A Associação dos Procuradores do Distrito Federal (APDF) emitiu nota na manhã desta quinta-feira (11/2), à qual a coluna Grande Angular teve acesso, em que parabeniza a parlamentar e informa “seu irrestrito apoio à procuradora aposentada e deputada federal Bia Kicis, indicada para presidir a CCJ”.

Segundo o comunicado, a decisão da diretoria em se posicionar a favor da congressista foi unânime. A entidade destacou o histórico de Bia durante o exercício da profissão e citou características positivas da deputada.

A nota continua: “Desejando-lhe o mesmo sucesso conquistado nos inúmeros cargos que com galhardia exerceu na Procuradoria-Geral do Distrito Federal, entre eles o de Procuradora-Geral Adjunta, Procuradora-Corregedora e Assessora-Chefe da Assessoria Especial da PGDF, sempre agindo com esmero e demonstrando liderança entre seus pares, tratando todos de forma cordial e respeitosa”.

A APDF disse que “está certa de que a indicada possui todos os atributos necessários para o exercício de tão elevado cargo e que seu virtuoso histórico de atuação como advogada pública, sua inteligência, idoneidade, liderança, cordialidade e incansável dedicação à coisa pública lhe credenciam a contribuir de forma relevante com os trabalhos a serem realizados no âmbito da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal no próximo biênio”.

Confira, na íntegra, a nota da APDF:

A parlamentar tem perfil conservador e é lembrada pelo apoio irrestrito ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O nome de Bia Kicis para a presidência da CCJ encontrou resistência de parlamentares, artistas, partidos de oposição e até mesmo de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

A deputada do PSL é uma das investigadas em inquérito no STF que apura divulgação de fake news e atos antidemocráticos. Kicis também já fez uma série de críticas a ministros da Corte e é apontada como uma das parlamentares que mais disseminou desinformação sobre a pandemia de coronavírus.

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Durante tramitação da reforma da Previdência, a deputada apoiou o governo na Câmara
Bia Kicis era vice-presidente da CCJ durante os embates da reforma da Previdência
Deputada Bia Kicis e Jair Bolsonaro
Bia Kicis e Fernando Francischini na Comissão de Constituição e Justiça. Ela pleiteava a vaga de presidente do colegiado, mas foi preterida por Bolsonaro
Deputada Bia Kicis e deputado Eduardo Bolsonaro. Ela apoia a família do presidente
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Deputada federal Bia Kicis que proibir punição de "pensamentos"

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Durante tramitação da reforma da Previdência, a deputada apoiou o governo na Câmara

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Bia Kicis era vice-presidente da CCJ durante os embates da reforma da Previdência

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Deputada Bia Kicis e Jair Bolsonaro

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Bia Kicis e Fernando Francischini na Comissão de Constituição e Justiça. Ela pleiteava a vaga de presidente do colegiado, mas foi preterida por Bolsonaro

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Deputada Bia Kicis e deputado Eduardo Bolsonaro. Ela apoia a família do presidente

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Pelo balanço parcial, a deputada Kia Kicis passou a liderar a lista dos maiores gastos da bancada do DF divulgados pela Câmara

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Entre as atribuições da CCJ, estão a análise da admissibilidade dos pedidos de impeachment de presidentes e votação sobre a perda de mandato de parlamentares. O colegiado também avalia os projetos apresentados à Casa, por exemplo.

A eleição para a composição da CCJ – e que pode confirmar a indicação de Bia Kicis – deve ocorrer em março.

Pauta acordada

Em entrevista concedida ao Metrópoles, no início deste mês, Bia disse que, caso seja eleita para o cargo, não pretende impor pauta própria, mas, sim, pauta acordada com conjunto de líderes da Câmara.

A parlamentar, no entanto, esclarece que a pauta de costumes, prioridade dos bolsonaristas e do próprio presidente da República, terá caminho aberto na CCJ.

“Temos algumas pautas que são prioritárias, como a reforma administrativa, temos qualquer questão relativa à pandemia como prioridade absoluta e, obviamente, que traremos para a Mesa uma série de pautas de costumes. Mas assim como outras pautas de demais partidos também virão para que possam ser discutidas, analisadas e votadas. Simplesmente o que não acontecerá mais é alguém sentar em cima das pautas de costumes. Isso não vai acontecer, certamente. Todo mundo terá a oportunidade de ter os seus projetos apreciados”, prometeu a parlamentar, que tem se esforçado desde a indicação para reverter a imagem de radical.

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