Após pausa, concessão da Rodoviária do Plano Piloto será retomada
Consórcio de empresas que questionava o processo licitatório desistiu da ação; empresa vencedora deve assumir a gestão do local em fevereiro
atualizado
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Nos próximos dias, o processo de privatização da Rodoviária do Plano Piloto será retomado. A concessão do terminal foi interrompida desde que o consórcio Rodoplano entrou com um mandado de segurança no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) questionando sua desclassificação no processo licitatório.
A Rodoplano argumentou que foi eliminada da licitação por um erro que também existia na proposta do Consórcio Catedral, que acabou ganhando. Em dezembro, o desembargador Álvaro Ciarlini, do TJDFT, inicialmente acatou o pedido da empresa pela suspensão do processo, mas como ela desistiu da ação, a privatização poderá ser retomada.
O secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, já enviou uma petição ao TJDFT comunicando a desistência da ação: “A partir deste ato, vamos convocar o consórcio vencedor, que já assinou o contrato, para que possamos retomar a fase de transição e assumir, de fato, a gestão rodoviária”, afirmou.
Num primeiro momento, os atestados de capacidade técnica do Consórcio Catedral foram reprovados. O grupo entrou com recurso, e a Semob-DF julgou procedente.
Formado pelas empresas RZK Concessões e Atlântica Construções, Comércio e Serviços Ltda., o Consórcio vencedor fará a gestão do local pelos próximos 20 anos e pretende investir R$ 120 milhões em recuperação estrutural da edificação e modernização do espaço.
A Lei Distrital 7.358/2023 autorizou a concessão de toda a Rodoviária, incluindo os estacionamentos próximos ao Conjunto Nacional e Conic, que passarão a ser pagos na nova gestão.