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Após críticas de técnicos ao PPCub, Senado fará 2ª audiência pública

Técnicos e parlamentares fizeram críticas ao Plano de “Preservação” do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub) na 1ª audiência pública

atualizado

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PPCUB estaciomento w3, Quadras EQS 303/304 - Metrópoles
1 de 1 PPCUB estaciomento w3, Quadras EQS 303/304 - Metrópoles - Foto: <p>Hugo Barreto/Metrópoles<br /> @hugobarretophoto</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-2"></div></div></p>

A Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado fará, nesta quinta-feira (4/7), a segunda audiência pública sobre o Plano de “Preservação” do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub).

Aprovado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) no dia 19 de junho, o PPCub é alvo de crítica de especialistas, de órgãos de preservação e de representantes de moradores da capital federal.

A promotora do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) Marilda Fontinele e o arquiteto e urbanista Paulo Niemeyer vão participar do segundo encontro sobre o PPCub, a partir das 9h.

Também estarão presentes a presidente do Conselho Comunitário da Asa Sul, Patricia Carvalho; a vice-presidente do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do DF (Condepac-DF), Angelina Nardelli; a presidente da Comissão de Cultura, Esporte e Lazer da OAB-DF, Veranne Magalhães; e a ex-presidente Instituto Histórico Geográfico do DF (IHG-DF) Vera Ramos.

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Projeto de lei complementar (PLC) que institui PPCub, aprovado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) na semana passada, prevê série de mudanças nas regras de ocupação do Plano Piloto
Audiência pública sobre Plano de “Preservação" do Conjunto Urbanístico de Brasília no Senado
Presidente da Comissão do Meio Ambiente do Senado (CMA), senadora Leila Barros (PDT-DF)
Senadora Leila Barros (PDT-DF)
Projeto aprovado libera, inclusive, expansão de prédios e abertura de novos comércios em áreas Brasília
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Participantes fizeram protesto contra aprovação do PPCub

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Projeto de lei complementar (PLC) que institui PPCub, aprovado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) na semana passada, prevê série de mudanças nas regras de ocupação do Plano Piloto

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Audiência pública sobre Plano de “Preservação" do Conjunto Urbanístico de Brasília no Senado

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Presidente da Comissão do Meio Ambiente do Senado (CMA), senadora Leila Barros (PDT-DF)

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Senadora Leila Barros (PDT-DF)

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Projeto aprovado libera, inclusive, expansão de prédios e abertura de novos comércios em áreas Brasília

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Também presente à audiência, deputado distrital Fábio Felix (PSol) classificou como "cretino" o discurso de defensores do PPCub

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"Esse é um grande presente para a especulação imobiliária da cidade", afirmou o deputado distrital Gabriel Magno (PT)

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Especialistas em diferentes áreas, representantes do Executivo distrital e parlamentares participam da audiência

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Leandro Grass, presidente do Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (Iphan)

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Romina Capparelli, conselheira legislativa do Senado Federal

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Audiência pública sobre PPCub em comissão do Senado Federal

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Na primeira audiência sobre o PPCub, no dia 25 de junho, parlamentares, docentes e técnicos fizeram duras projeções sobre o impacto negativo das intervenções autorizadas pelo PPCub na área tombada de Brasília.

Para a presidente da CMA, senadora Leila Barros (PDT-DF), os brasilienses devem “rejeitar qualquer tentativa de mercantilizar Brasília ou comprometer o ordenamento territorial em prol de interesses econômicos irresponsáveis”.

Também presente à audiência, o deputado distrital Fábio Felix (PSol) classificou como “cretino” o discurso de defensores do PPCub de que o adensamento autorizado pelo plano tem objetivo de democratizar a região central de Brasília.

“[Isso] é uma falácia, porque sabemos qual é o projeto de adensamento no PPCub: é o projeto de ‘Noroestes’. Não é projeto de adensamento para trazer setores mais populares para morar no centro de Brasília”, comparou, em referência ao Noroeste, área nobre da capital federal.

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O coordenador do Núcleo do Distrito Federal do Comitê Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos), Juliano Loureiro de Carvalho, disse que o PPCub dá “um cheque preenchido” para o setor imobiliário. O Icomos é órgão assessor da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que deu o título de Patrimônio da Humanidade a Brasília, em 1987.

A secretária-adjunta de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal, Janaína Domingos Vieira, disse que o PPCub não se trata de “um cheque em branco” para mudanças no Plano Piloto e que as intervenções deverão ser autorizadas por meio de leis específicas.

Em resposta à fala de Janaína, o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de Brasília (UnB), Benny Schvarsberg, afirmou que não se tratam de “cheques em branco”, mas de um “verdadeiro talonário com inúmeras proposições de desafetação” de áreas públicas da capital.

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