Agência de publicidade Agnelo Pacheco é alvo da Acrônimo
Com sede no DF, empresa é suspeita de ter subcontratado outras agências para repassar dinheiro a Fernando Pimentel
atualizado
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A agência de publicidade Agnelo Comunicação, pertencente ao publicitário Agnelo Pacheco foi alvo de nova fase da Operação Acrônimo, da Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira (27/10). A suspeita é que a empresa teria feito subcontratações de outras agências em contratos com os ministérios das Cidades, Saúde e Turismo para repassar dinheiro a Fernando Pimentel, governador de Minas Gerais. Na época, ele era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Entre os anos de 2011 e 2012, a agência Pepper, que está na mira da Acrônimo e da Operação Lava Jato, foi subcontratada pela Agnelo Comunicação em contratos com os ministérios das Cidades e Saúde. Os agentes da PF foram até a sede da Agnelo Comunicação no Setor de Indústrias Gráficas (SIG) de Brasília e fizeram buscas. A agência é uma das maiores do ramo no Distrito Federal e, há anos, tem negócios com os governos federal e distrital.Por meio de nota, a Agnelo Comunicação informou que “contratou os serviços da agência Pepper e tem os arquivos e comprovantes que garantem o cumprimento de todos os trabalhos contratados”. A empresa alega ainda que “nunca utilizou os trabalhos gráficos do empresário Benedito Oliveira, nunca teve nenhuma relação com o governador Fernando Pimentel e muito menos com o governo dele”.