metropoles.com

Afastamento de servidores por doenças respiratórias cresce 268% no DF

O número de servidores da Secretaria de Saúde afastados por doenças respiratórias, como Covid e gripe, subiu de 422 para 1.556 em dois meses

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles
Profissionais da saúde colocam maca com paciente em ambulância
1 de 1 Profissionais da saúde colocam maca com paciente em ambulância - Foto: Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles

A nova onda de Covid-19 e o aumento dos casos de gripe respingam diretamente no serviço de Saúde, e um dos principais impactos é a infecção de servidores da área. Na Secretaria de Saúde do Distrito Federal, houve acréscimo de 268,72% em apenas dois meses.

Dados obtidos pela Grande Angular mostram que o número de profissionais afastados por doenças respiratórios era de 422 em novembro de 2021. Do dia 1º a 20 de janeiro de 2022, a quantidade de afastamentos saltou para 1.556.

Saiba mais sobre as variantes da Covid-19:

13 imagens
Surgiram inúmeras variantes do vírus, mas a OMS considera quatro como sendo de "preocupação"
Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas
Ela é mais transmissível do que o vírus original, e foi responsável por uma alta nos casos em vários países
Cerca de 73% dos pacientes que tiveram Covid-19 apresentam sintomas nos meses seguintes à infecção, segundo a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos
A versão Beta não apresenta alta transmissibilidade, mas é a mais eficiente em driblar as defesas do corpo
1 de 13

Com o passar dos meses, o coronavírus sofreu mutações para continuar infectando as pessoas

GettyImages
2 de 13

Surgiram inúmeras variantes do vírus, mas a OMS considera quatro como sendo de "preocupação"

Getty Images
3 de 13

Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

Getty Images
4 de 13

Ela é mais transmissível do que o vírus original, e foi responsável por uma alta nos casos em vários países

Freepik/Reprodução
5 de 13

Cerca de 73% dos pacientes que tiveram Covid-19 apresentam sintomas nos meses seguintes à infecção, segundo a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos

CDC/Unsplash
6 de 13

A versão Beta não apresenta alta transmissibilidade, mas é a mais eficiente em driblar as defesas do corpo

Callista Images/Getty Images
7 de 13

A variante Gama é a brasileira, conhecida anteriormente como P.1

Andriy Onufriyenko/GettyImages
8 de 13

Ela também é mais transmissível, mas não é responsável por quadros mais graves da infecção

GettyImages
9 de 13

Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

GettyImages
10 de 13

São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

Getty Images
11 de 13

As vacinas disponíveis até o momento funcionam contra a maioria das variantes, ainda que não tenham 100% de eficácia contra elas

Getty Images
12 de 13

A variante Ômicron foi identificada pela primeira vez na África do Sul, e tem mais de 50 mutações, sendo 32 na proteína spike

NIAID/RML
13 de 13

A OMS ainda não sabe se a nova cepa é mais transmissível do que as outras variantes, ou se as mutações afetam a letalidade

CDC/Unsplash

Novo decreto proíbe público em eventos esportivos no DF. Veja íntegra

No DF, ao menos 120 mil não voltaram para a 2ª dose contra Covid

Como a Covid-19 age no nosso organismo:

12 imagens
Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
1 de 12

Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

Getty Images
2 de 12

Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19

Getty Images
3 de 12

No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia

Andrea Piacquadio/Pexels
4 de 12

Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações

Getty Images
5 de 12

Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas

Microgen Images/Science Photo Library/GettyImages
6 de 12

A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença

Getty Images
7 de 12

Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London

Boy_Anupong/Getty Images
8 de 12

A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral

Pixabay
9 de 12

Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres

Getty Images
10 de 12

Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente

Getty Images
11 de 12

Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum

Getty Images
12 de 12

A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta

Malte Mueller/GettyImages

Os profissionais de saúde estão na linha de frente e, portanto, mais expostos ao vírus. Com um maior número de servidores afastados, fica mais difícil efetuar medidas de urgência, como a abertura de leitos. Isso porque cada leito deve ter quantidade mínima de profissionais responsáveis.

Em novembro, 81 servidores foram afastados para tratamento após diagnóstico de influenza. No mês seguinte, o número cresceu para 248 e, em janeiro de 2022, chegou a 395.

No caso da Covid-19, 58 profissionais de saúde pegaram atestado em novembro. Em dezembro, foram 54. No primeiro mês de 2022, o número chegou a 392.

O que diz a pasta

Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (27/1), o secretário de Saúde do DF, general Manoel Pafiadache, disse que “os bravos servidores há muito tempo estão na linha de frente, muitas vezes em contato com o vírus”. E complementou: “Eles são humanos. É natural que alguns se contaminem e precisem ser afastados. Nosso esforço é para repor esse recurso humano na linha de frente”.

Pafiadache pontuou que o GDF vai fazer mais contratações: “O governador Ibaneis tem colocado muita mão de obra e recursos humanos à disposição da secretaria. Foram 366 enfermeiros há pouco tempo [contratados], 362 técnicos de enfermagem. E serão 100 médicos só agora que vamos fazer contrato emergencial”.

A subsecretária de Atenção Integral à Saúde, Paula Lawall, informou durante a coletiva que a maioria dos servidores afastados está na assistência direta dos pacientes, portanto mais expostos ao coronavírus.

Dados da Secretaria de Saúde do DF mostram que a pasta investiu R$ 68,9 milhões na compra de equipamento de proteção individual (EPI), como luvas e máscaras, nos últimos meses.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?