1 de 1 Profissionais da saúde colocam maca com paciente em ambulância
- Foto: Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles
A nova onda de Covid-19 e o aumento dos casos de gripe respingam diretamente no serviço de Saúde, e um dos principais impactos é a infecção de servidores da área. Na Secretaria de Saúde do Distrito Federal, houve acréscimo de 268,72% em apenas dois meses.
Dados obtidos pela Grande Angular mostram que o número de profissionais afastados por doenças respiratórios era de 422 em novembro de 2021. Do dia 1º a 20 de janeiro de 2022, a quantidade de afastamentos saltou para 1.556.
Saiba mais sobre as variantes da Covid-19:
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Com o passar dos meses, o coronavírus sofreu mutações para continuar infectando as pessoas
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Surgiram inúmeras variantes do vírus, mas a OMS considera quatro como sendo de "preocupação"
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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas
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Ela é mais transmissível do que o vírus original, e foi responsável por uma alta nos casos em vários países
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Cerca de 73% dos pacientes que tiveram Covid-19 apresentam sintomas nos meses seguintes à infecção, segundo a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos
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A versão Beta não apresenta alta transmissibilidade, mas é a mais eficiente em driblar as defesas do corpo
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A variante Gama é a brasileira, conhecida anteriormente como P.1
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Ela também é mais transmissível, mas não é responsável por quadros mais graves da infecção
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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa
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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células
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As vacinas disponíveis até o momento funcionam contra a maioria das variantes, ainda que não tenham 100% de eficácia contra elas
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A variante Ômicron foi identificada pela primeira vez na África do Sul, e tem mais de 50 mutações, sendo 32 na proteína spike
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A OMS ainda não sabe se a nova cepa é mais transmissível do que as outras variantes, ou se as mutações afetam a letalidade
Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
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Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London
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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral
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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres
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Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente
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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum
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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta
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Os profissionais de saúde estão na linha de frente e, portanto, mais expostos ao vírus. Com um maior número de servidores afastados, fica mais difícil efetuar medidas de urgência, como a abertura de leitos. Isso porque cada leito deve ter quantidade mínima de profissionais responsáveis.
Em novembro, 81 servidores foram afastados para tratamento após diagnóstico de influenza. No mês seguinte, o número cresceu para 248 e, em janeiro de 2022, chegou a 395.
No caso da Covid-19, 58 profissionais de saúde pegaram atestado em novembro. Em dezembro, foram 54. No primeiro mês de 2022, o número chegou a 392.
Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (27/1), o secretário de Saúde do DF, general Manoel Pafiadache, disse que “os bravos servidores há muito tempo estão na linha de frente, muitas vezes em contato com o vírus”. E complementou: “Eles são humanos. É natural que alguns se contaminem e precisem ser afastados. Nosso esforço é para repor esse recurso humano na linha de frente”.
Pafiadache pontuou que o GDF vai fazer mais contratações: “O governador Ibaneis tem colocado muita mão de obra e recursos humanos à disposição da secretaria. Foram 366 enfermeiros há pouco tempo [contratados], 362 técnicos de enfermagem. E serão 100 médicos só agora que vamos fazer contrato emergencial”.
A subsecretária de Atenção Integral à Saúde, Paula Lawall, informou durante a coletiva que a maioria dos servidores afastados está na assistência direta dos pacientes, portanto mais expostos ao coronavírus.
Dados da Secretaria de Saúde do DF mostram que a pasta investiu R$ 68,9 milhões na compra de equipamento de proteção individual (EPI), como luvas e máscaras, nos últimos meses.