Everardo foi preso em 15 de dezembro de 2021 por xingar uma mulher de 25 anos após ela pedir para que ele usasse máscara de proteção facial em um supermercado de Itapoã, região administrativa do Distrito Federal.
Identifique e saiba como denunciar violência contra a mulher:
15 imagens
1 de 15Getty Images
2 de 15
A violência contra a mulher é qualquer ação ou conduta que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico a ela, tanto no âmbito público como no privado
Hugo Barreto/Metrópoles
3 de 15
Esse tipo de agressão pode ocorrer de diferentes formas: física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral
Arte/Metrópoles
4 de 15
A violência psicológica caracteriza-se por qualquer conduta que cause dano emocional, como chantagem, insulto ou humilhação
Hugo Barreto/Metrópoles
5 de 15
Já a violência sexual é aquela em que a vítima é obrigada a manter ou presenciar relação sexual não consensual. O impedimento de uso de métodos contraceptivos e imposição de aborto, matrimônio ou prostituição também são violências desse tipo
iStock
6 de 15
A violência patrimonial diz respeito à retenção, subtração, destruição parcial ou total dos bens ou recursos da mulher. Acusação de traição, invasão de propriedade e xingamentos são exemplos de violência moral
IStock
7 de 15
A violência pode ocorrer no âmbito doméstico, familiar e em qualquer relação íntima de afeto. Toda mulher que seja vítima de agressão deve ser protegida pela lei
Imagem ilustrativa
8 de 15
Segundo a Secretaria da Mulher, a cada 2 segundos uma mulher é vítima de violência no Brasil. A pasta orienta que ameaças, violência, abuso sexual e confinamento devem ser denunciados
iStock
9 de 15
A denúncia de violência contra a mulher pode ser feita pelo 190 da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), na Central de Atendimento da Mulher pelo 180 ou na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), que funciona 24 horas
Rafaela Felicciano/Metrópoles
10 de 15
O aplicativo Proteja-se também é um meio de denúncia. Nele, a pessoa poderá ser atendida por meio de um chat ou em libras. É possível incluir fotos e vídeos à denúncia
Marcos Garcia/Arte Metrópoles
11 de 15
A Campanha Sinal Vermelho é outra forma de denunciar uma situação de violência sem precisar usar palavras. A vítima pode ir a uma farmácia ou supermercado participante da ação e mostrar um X vermelho desenhado em uma das suas mãos ou em um papel
Rafaela Felicciano/Metrópoles
12 de 15
Representantes ou entidades representativas de farmácias, condomínios, supermercados e hotéis em todo DF que quiserem aderir à campanha devem enviar um e-mail para sinalvermelho@mulher.df.gov.br
Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
13 de 15
Os centros especializados de Atendimento às Mulheres (Ceams) oferecem acolhimento e acompanhamento multidisciplinar. Os serviços podem ser solicitados por meio de cadastro no Agenda DF
Agência Brasília
14 de 15
Homem que jogou água fervente na própria irmã é preso em Manaus
Agência Brasília
15 de 15
A campanha Mulher, Você não Está Só foi criada para atendimento, acolhimento e proteção às mulheres em situação de violência que pode ter sido consequência, ou simplesmente agravada, pelo isolamento resultante da pandemia. Basta ligar para 61 994-150-635
Hugo Barreto/Metrópoles
Dois dias depois da prisão, o homem passou por audiência de custódia na qual a Justiça decidiu colocá-lo em liberdade no caso das acusações de injúria racial. O advogado, porém, permaneceu na cadeia porque ameaçou a ex-esposa, que já tinha medidas protetivas com base na Lei Maria da Penha.
Segundo o processo judicial, Lopes enviou áudio à ex-mulher chamando-a de “puta” e “vagabunda”. O arquivo foi enviado ao filho do casal, de 10 anos. Everardo ordenou, em tom de ameaça, que a criança mostrasse a mensagem à mãe. O advogado acusa a ex-companheira de ter dois amantes.
“Ô, puta, tua qualificação já esgotou, vagabunda”, disse o homem no áudio. Depois, ao falar dos supostos amantes, Everardo afirmou que “os dois são bandidos e estão te comendo de graça, vagabunda. Mas eles não têm pau e chupam essa buceta fedorenta e escorrenta. Tu tá fodida”.
Segundo o que foi contado à polícia, Everardo e a ex-esposa romperam amigavelmente o relacionamento em maio de 2021. Depois da separação, o advogado continuou a pagar algumas contas da mulher, entre elas a de telefone. O homem, então, pegou a descrição detalhada dos números para quem ela fez ligações e entrou em contato com todos eles.
Depois disso, ele teria ficado agressivo, ciumento e passou a monitorá-la. Em seguida, a ex-mulher pediu medidas protetivas, que foram deferidas e valeram até 31 de janeiro de 2022.
Em decisão publicada nesta sexta-feira (18/3), o Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Planaltina revogou a prisão preventiva de Lopes. A juíza Maria Luisa Silva Ribeiro argumentou que se passaram 90 dias desde a prisão do homem “sem que qualquer responsabilidade possa ser imputada ao réu”.
O advogado estava detido na Ala de Tratamento Psiquiátrico (ATP) e, na quarta-feira (16/3), foi transferido para a Sala de Estado Maior do 19º Batalhão da Polícia Militar, onde ficam os advogados que são presos.
Já leu todas as notas e reportagens da coluna hoje? Clique aqui.
Compartilhar
Quais assuntos você deseja receber?
Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:
1.
Mais opções no Google Chrome
2.
Configurações
3.
Configurações do site
4.
Notificações
5.
Os sites podem pedir para enviar notificações
Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?