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Advogado preso com bombeiro que baleou mulher paga fiança de R$ 14 mil

Juíza disse que imagens de câmeras de segurança do bar mostraram advogado tentando apartar briga antes de bombeiro atirar na vítima

atualizado

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Reprodução/OAB
sandro fleury batista
1 de 1 sandro fleury batista - Foto: Reprodução/OAB

A juíza Renata Farias Nacagami, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), fixou em R$ 14,1 mil a fiança para conceder liberdade provisória ao advogado Sandro Fleury Batista (foto em destaque).

Ele foi preso com o segundo-sargento do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) Andrey Suanno Butkewitsch, que atirou na cabeça de uma mulher após uma briga generalizada em um bar de Alto Paraíso (GO), na região da Chapada dos Veadeiros. O crime ocorreu nesse domingo (28/1).

4 imagens
Vítima foi baleada por bombeiro militar do Distrito Federal em bar de Alto Paraíso (GO)
Jully é maquiadora e empreendedora
Maquiadora precisou ser internada
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Andrey Suanno Butkewitsch

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Vítima foi baleada por bombeiro militar do Distrito Federal em bar de Alto Paraíso (GO)

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Jully é maquiadora e empreendedora

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Maquiadora precisou ser internada

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Em decisão da manhã desta segunda-feira (29/1), a magistrada destacou que as imagens das câmeras de segurança mostraram que o advogado tentou apartar a briga, “de modo que não se pode extrair, estreme de dúvidas, que ele tenha induzido ou participado ativamente da tentativa de homicídio ocorrida após a briga envolvendo Andrey e o marido da vítima”.

“A conduta praticada pelo autuado Sandro, de retornar para o bar com arma em punho após Andrey ter efetuado o disparo, deverá ser melhor apurada. Todavia, tal circunstância, por ora, repito, não indica sua participação na tentativa de homicídio”, enfatizou a juíza.

Assista ao vídeo da briga:

 

Além de precisar pagar a fiança, o advogado está proibido de se ausentar da região onde mora e de manter qualquer contato com a vítima ou de voltar a Alto Paraíso até o fim da instrução do processo.

O autor do disparo teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. A juíza afirmou que Butkewitsch, enquanto sargento, “tinha o dever de cuidado e proteção, ainda mais quando ele próprio deu início às agressões, empurrando o marido da vítima no interior do bar e, posteriormente, retornar ao seu carro, correr em via pública e efetuar um disparo, colocando em risco também a vida de populares que se encontravam no local”.

A vítima, a maquiadora Jully da Gama Carvalho, foi levada para o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) e tem quadro estável.

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