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Acusado de stalking contra ex, Robson Cândido retira tornozeleira

O delegado aposentado usou o dispositivo por três meses conforme determinado pela Justiça, após a revogação da prisão preventiva

atualizado

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Robson Cândido da Silva, ex-diretor-geral da PCDF
1 de 1 Robson Cândido da Silva, ex-diretor-geral da PCDF - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

O ex-delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Robson Cândido retirou a tornozeleira eletrônica, na última terça-feira (27/2). O delegado aposentado usou o dispositivo por três meses, após a revogação da prisão preventiva.

Cândido foi preso em novembro do ano passado por suspeita de utilizar a estrutura da PCDF para perseguir uma jovem com a qual teve relacionamento amoroso. Cândido foi solto em 29 de novembro, com determinação judicial para usar a tornozeleira eletrônica e ficar a pelo menos três quilômetros de distância da ex-namorada. O medida cautelar tinha prazo de 90 dias, que venceu nesta semana.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apresentou à Justiça uma denúncia contra o delegado aposentado por sete crimes, incluindo stalking, grampo ilegal, corrupção e violação de sigilo funcional. O Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Águas Claras recebeu a denúncia o tornou réu.

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Robson Cândido da Silva, ex-diretor-geral da PCDF
Robson Cândido
Robson Cândido, ex-delegado-geral da Polícia Civil do DF
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Vídeos da investigação sobre perseguição do ex-delegado-geral da PCDF Robson Cândido a jovem

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Robson Cândido, ex-delegado-geral da Polícia Civil do DF

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Em dezembro, o MPDFT apresentou novo pedido de prisão preventiva, por suposto descumprimento de medidas cautelares.

Os promotores apontaram aproximação de Robson com a ex-namorada em Taguatinga. No entanto, o TJDFT entendeu que a possível violação teria ocorrido em uma zona móvel e que a movimentação do ex-delegado teve justificativa apresentada. Veja alertas de proximidade:

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Aparelho dado à vítima alertou sobre aproximação de Robson Cândido
Alerta de aproximação no dia 4 de dezembro
Robson Cândido esteve na mesma rua que a ex, da qual estava proibido de se aproximar a menos de três quilômetros
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Alerta de aproximação no dia 14 de dezembro

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Aparelho dado à vítima alertou sobre aproximação de Robson Cândido

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Alerta de aproximação no dia 4 de dezembro

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Robson Cândido esteve na mesma rua que a ex, da qual estava proibido de se aproximar a menos de três quilômetros

A jovem chegou a receber um Dispositivo Móvel de Pessoas Protegidas (DMPP), mas o devolveu alegando que se sentia “insegura” e “insatisfeita” com o aparelho entregue pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF).

Após a retirada da tornozeleira eletrônica por causa da expiração do prazo da medida cautelar, de 90 dias, a vítima manifestou ao Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Águas Claras interesse para o réu continuar utilizando a tornozeleira. “Ainda me sinto insegura. Em um mês, ele descumpriu as medidas protetivas três vezes”, afirmou.

Lembre o caso

Robson Cândido é acusado de cometer sete crimes, como stalking, ameaça e grampo ilegal. Segundo as investigações, a mando de Robson, outro delegado inseriu ilegalmente o telefone da jovem em dois inquéritos, sobre tráfico de drogas e extorsão, de forma que fosse possível monitorá-la em tempo real.

A ex-namorada passou a ser perseguida em diversos locais, incluindo trabalho e casa. Robson é suspeito de utilizar viaturas oficiais para ir atrás dela.

Em 9 de agosto, Robson teria ido até a casa da jovem e entrado, sem a permissão dela. Um vídeo mostra a mulher conversando com ele por meio da porta do quarto. Ela questiona: “O que você tá fazendo aqui? São 8h da manhã”.

Em seguida, a jovem pede para ele ir embora: “Não precisa me deixar em lugar nenhum. Tem como você ir embora?”

Veja vídeos de Robson Cândido atrás da jovem

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