Está chegando aquele momento de definições. O técnico Tite avalia essa turma que está jogando para escolher quem vai com ele brigar pelo hexa no Catar. E como Neymar vive mais na enfermaria do que em campo, o time está se ajustando sem ele.
Nessa boa vitória sobre o Paraguai, por exemplo, nós vimos o atacante Raphinha transformar-se no melhor em campo. Fez dois gols pra valer somente um. Perdeu uma chance debaixo da trave, mas não abalou-se com o erro.

Jogador de Seleção Brasileira precisa desse espírito. É o que está faltando, por exemplo, a Vinícius Jr. O técnico Tite pediu para ele se soltar em campo, tentar o drible, partir pra cima. Mas está faltando alguma coisa. É um tal de tocar de lado, tocar para trás… É irritante de ver. Antony e Rodrygo entraram e,  em poucos minutos, marcaram gols.

E como estamos falando de definições, vamos combinar que o velho Daniel Alves, a preço de hoje, é o dono da lateral-direita. Não apareceu ninguém para ameaçá-lo. Hoje até Phillipe Coutinho foi bem e é outro que tem a preferência da comissão técnica.

Gostei muito de Lucas Paquetá, um jogador cada dia mais habilidoso e confiante. Matheus Cunha, que parece ter prestígio com Tite para o comando do ataque, só precisa entender que está ali pra fazer gols. Gabriel Jesus queimou-se por causa disso.

Então, vamos esperar que esta temporada seja menos acidentada para Neymar. Precisamos dele. É o melhor jogador dessa geração, mas a fila está querendo andar.

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