Vítima de Cuca sofre até hoje de depressão e já pensou em suicídio
Mesmo diante de tanta pressão, o treinador estará no comando do Corinthians no jogo da Copa do Brasil contra o Remo
atualizado
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Como o Metrópoles destacou nesta terça-feira (25/4), o advogado Willi Egloff, que representou a vítima de estupro na Suíça em episódio envolvendo o técnico Cuca, em 1987, disse que a declaração de Cuca é falsa. “A garota o reconheceu como um dos estupradores. Ele foi condenado por relações sexuais com uma menor”, disse o advogado.
No domingo (23/4), também publicamos aqui na coluna trechos de reportagem do jornal Der Bund, confirmando que o sêmen de Cuca foi encontrado na garota, que na época tinha apenas 13 anos.
Sabe-se ainda que – de acordo com depoimentos das testemunhas – houve uma reconstituição do crime e que, desde o ocorrido (36 anos atrás), a vítima dos jogadores do Grêmio (Cuca entre eles) sofre com transtornos mentais graves, além de já ter tentado suicídio.
Evidentemente que Cuca se sentiu abalado com essas novas revelações e teria contratado um escritório de advocacia na Suíça, numa tentativa de provar a inocência que ele diz ter no caso.
Também divulgou um comunicado, assinado por advogados locais, em que refuta as acusações que lhe são atribuídas. O texto ressalta que o técnico “não deverá tolerar afrontas e ofensas contra sua idoneidade, caráter e integridade”.
O Corinthians volta a campo nesta quarta-feira (26/4) para enfrentar o Clube do Remo e tentar reverter a derrota sofrida no jogo de ida da Copa do Brasil. Cuca estará sentado no banco de reservas, mas é difícil prever qual será o seu futuro no time paulista, diante de tanta pressão que vem sofrendo.
Há rumores de que – independentemente do resultado – ele vai pedir para ir embora logo após a partida com o Remo.
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