UFC 269: a noite em que a “Leoa” Amanda Nunes “miou”
A garra de Charles do Bronx contrastou com a completa apatia de Amanda Nunes, grande decepção da noite para os apostadores
atualizado
Compartilhar notícia
Quem ficou acordado na madrugada de sábado (11/12) para domingo, conseguiu assistir a uma das jornadas mais emocionantes do UFC, principalmente para o público brasileiro. A etapa 269, realizado em Las Vegas, teve como atração principal a luta em que o brasileiro Charles do Bronx finalizou Dustin Poirier no terceiro round, em um duelo insano, e mantendo o cinturão peso-leve em sua posse.
Na outra atração da noite, um resultado que poucos esperavam: a brasileira Amanda Nunes foi finalizada por Julianna Peña, que tirou uma invencibilidade de sete anos da “Leoa” e se tornou a nova campeã da divisão peso-galo.
Sobre a vitória de Charles do Bronx, poderemos deduzir apenas que ele, definitivamente, deixou de ser considerado um azarão e será muito mais respeitado por Dana White, o presidente e manda-chova do UFC. Foi uma resposta e tanto para aqueles que duvidavam desse brasileiro do Guarujá-SP.
Mas, por outro lado, até agora ninguém conseguiu entender a apatia de Amanda Nunes. Ela era favoritíssima nas casas de apostas, com 86% da preferência dos apostadores, e simplesmente não entrou no octógono. Foi essa a impressão que ficou.
Não vimos a habitual agressividade de Amanda, que sequer conseguia manter a distância e o ritmo durante a luta. Foi uma presa fácil para a norte-americana Julianna Peña. Se tivéssemos de resumir a luta de Amanda Nunes em apenas uma palavra, diríamos somente que foi “chocante”.
É muito frustrante quando isso acontece num esporte de alto rendimento como o UFC, uma das modalidades esportivas mais populares em todo o mundo. Aqui no Brasil, a paixão pelo UFC assume aspecto ainda mais intenso, pois o País está entre os que têm os maiores lutadores do planeta.
Mais frustrante ainda foi para as centenas de milhares de pessoas que perderam dinheiro ao apostarem suas fichas em Amanda Nunes. Os poucos que ganharam (e devem ter sido realmente poucos afortunados), encheram os bolsos de dólares.