Tudo parece crer que aposentadoria de Galvão foi uma coisa compulsória
Se dependesse de Galvão, ele teria permanecido na Globo – até porque, a preço de hoje, ele não tem substituto à altura na emissora
atualizado
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Como mostramos nesta sexta-feira (24/3) aqui na coluna, não dá mais para disfarçar o “climão” que se criou entre a Globo e o narrador Galvão Bueno, que estreia o seu novíssimo canal GB no amistoso da Seleção Brasileira contra o Marrocos, neste sábado (25/3).
Carlos Eduardo dos Santos Galvão Bueno foi o principal narrador da Globo por mais de quatro décadas e, entre idas e vindas, anunciou sua aposentadoria pelo menos quatro vezes nos últimos anos. Mas a verdade é que Galvão, apesar dos seus 72 anos, ainda está em plena forma. No fundo, ele não queria deixar a Globo, muito menos as narrações dos jogos de futebol.
Tudo parece crer que foi uma coisa meio compulsória, como temos visto com muitos outros profissionais da Globo nos últimos meses. O que tem de gente sendo mandado embora é uma festa – seja no segmento artístico e/ou jornalístico. Alguns se conformam, outros, nem tento.
Está mais do que claro que, se dependesse de Galvão Bueno, ele teria permanecido no time por pelo menos mais três ou quatro anos. Até porque, a preço de hoje, ele simplesmente não tem substituto à altura na emissora. Galvão foi “gentilmente” convidado a se aposentar.
Galvão saiu quieto. Mas já demonstrava a sua insatisfação desde setembro do ano passado, quando – numa entrevista à revista Veja – queixou-se:
“Meu time inteiro foi para a Band transmitir a Fórmula 1 e eu fiquei só”. Soou como uma espécie de lamento; algo que certamente contribuiu (e muito) para ele dar uma virada de página.
Agora que está iniciando vida nova com o seu Canal GB no YouTube, convidou meia dúzia de antigos (Casagrande, Tino e o pessoal da Central do Apito) companheiros que foram demitidos pela Globo, e – bem ao estilo do programa que comandava no SporTV – tenta passar a mensagem de que está tudo “bem, amigos”.
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